feminicídio

Perícia reconstitui cena de crime onde jovem foi assassinada no Alto da Boa Vista

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Dandara Flores Aranguiz (Diário)

Sete meses se passaram desde a noite em que a jovem Tainara da Silva de Aquino, 25 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça no loteamento Alto da Boa Vista, no Bairro Nova Santa Marta, na Região Oeste de Santa Maria. Na tarde desta terça-feira, foi feita a reconstituição do crime no local em que ocorreu o feminicídio.

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A perícia foi um pedido feito pelo Ministério Público à Justiça durante o processo judicial, que está na fase de instrução.

- Normalmente, nós temos uma perícia inicial, quando os peritos comparecem ao local do crime e traçam alguns elementos. A gente pede que o acusado conte aos peritos a versão dele, depois a gente compara essa versão com o levantamento do local do crime, o que pode contradizer ou confirmar a hipótese dele - explica o promotor Joel Dutra.

A reprodução simulada dos fatos começou com o depoimento do principal suspeito de ter cometido o crime, o ex-companheiro da vítima, Jonas José Leite Ribeiro, 25 anos, que alegou, à época, que o disparo que matou Tainara teria sido acidental. Ele foi ouvido na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e, após, foi conduzido até o local do crime para a reconstituição, onde outras testemunhas, que ajudaram a socorrer a vítima, aguardavam para contribuir com a perícia.

- Ele concordou em participar e demonstrou como teria sido o acidente. A gente vai registrando com fotografias todos os pontos importantes pala ilustrar o testemunho. A partir disso, buscamos contradições, principalmente contra as provas técnicas que já foram feitas anteriormente. Nesse caso, temos o laudo do local do crime, a necropsia, o exame de balística e a reprodução simulada coroa toda a sequência da prova técnica já apresentada - comenta a perita criminal do posto de criminalística do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Maria, Adriana Denardin.

O CRIME 
Tainara da Silva de Aquino foi morta no dia 9 de maio com um tiro na cabeça na casa onde morava com seus dois filhos. Por volta das 23h30min do dia anterior, a vítima havia mandado uma mensagem de Whatsapp para um familiar, relatando que ela havia brigado com o ex-companheiro e o mandado ir embora de casa. Ela teria pedido ao familiar que não usasse mais aquele número pelo qual ela falava, pois seria o celular do jovem. 

Um pouco antes da meia-noite, parentes da vítima estavam passando pela casa dela e avistaram a porta da frente aberta. Eles estranharam, pois segundo o depoimento que prestaram à delegada, Tainara tinha o costume de dormir cedo. Quando entraram na residência, encontraram a jovem sem vida em cima de um colchão, na sala. As duas crianças estavam dormindo no quarto e não teriam presenciado o crime.

O laudo pericial apontou que o disparo que atingiu Tainara foi dado quase à queima roupa.

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