segurança pública

Número de assassinatos em 2019 foi o menor em 6 anos

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Na segurança pública se diz que "não há índice zero de criminalidade". Mesmo assim, as autoridades da área perseguem ano após ano o que possa estar o mais próximo disso. Santa Maria fechou o 2019 com a menor taxa de homicídios dos últimos seis anos. Em todo o ano passado, o município teve 45 assassinatos. Desde 2014 que não se tinha uma marca tão baixa. Ainda em 2013, quando a cidade teve um "boom" de criminalidade - quando se ultrapassou o registro de 40 assassinatos por ano -, não se tinha um arrefecimento tão considerável.

A efeito de comparação, em 2018, foram 57 mortes violentas. Ou seja, uma queda de 21% no mesmo período. A cidade, com essas 45 mortes violentas de 2019, iguala o número de óbitos bem próximo aos dos anos de 2013 (40) e de 2014 (50).

Em todo o 2018, foram dois feminicídios. E em 2019, sete mulheres foram assassinadas, sendo que quatro vítimas de ex-companheiros. Já os casos de latrocínios (roubo com morte) foram dois no ano passado, mesma marca de 2018.

ELUCIDAÇÃO
A cidade teve em 2019 um triplo homicídio, algo incomum, quando uma facção foi até o Bairro Chácara das Flores e matou três homens (um desafeto e outros dois executados para evitar que o crime tivesse testemunhas). Minutos depois, os criminosos (fortemente armados) foram presos em um cerco da polícia. O 2019 também foi marcado pela morte de três transexuais.

O titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Gabriel Zanella, enfatiza que a pronta resposta à sociedade, já nos minutos subsequentes ao crime, é determinante para que se tenha um índice de 97% de elucidação das mortes. De todos os homicídios consumados, apenas um ainda não está totalmente esclarecido, cita. Foram ainda 49 prisões (a maioria preventivas) de criminosos e oito adolescentes apreendidos. 

A maioria das vítimas, diz o delegado, são homens (de até 35 anos). E tanto as vítimas masculinas quanto os autores dos crimes têm antecedentes policiais e passagens pelo sistema prisional, revela. 

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