Adriana Campos, 37 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal de Dona Francisca na manhã desta segunda-feira. O enterro ocorreu quase quatro dias depois dela ter sido encontrada morta em Restinga Seca e dez dias após ter desaparecido.
Na manhã desta segunda, a equipe do Posto Médico Legal (PML) fez uma última perícia na arcada dentária de Adriana. Segundo a Polícia Civil, o objetivo é ter 100% de certeza de que se trata mesmo dela, já que o corpo estava em estado avançado de decomposição. Ela foi reconhecida por um sobrinho e por uma amiga pela blusa que usava quando sumiu. Além disso, por um detalhe da dentição e por uma operação que fez tempos atrás. Não há previsão de quando o laudo da arcada dentária ficará pronto.
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A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher aguarda a quebra de sigilo telefônico de Adriana, já autorizada pela Justiça, mas ainda não liberada pelas operadoras. Enquanto isso, os policiais tentam reunir elementos que comprovem a suspeita sobre a autoria do crime.
Adriana Campos foi vista pela última vez por um sobrinho, que mora com ela no bairro Passo D'Areia, em Santa Maria, na madrugada do dia 11 deste mês. Ela teria saído de casa por volta da 1h30min e dito a ele que iria comprar cigarro.
O carro dela foi localizado cinco horas e meia depois do desaparecimento, em uma rua nos fundos do Cemitério Ecumênico, no bairro Patronato. Segundo um familiar, que pediu para não ser identificado, ela trabalhava como segurança e deixou três filhos.
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