Pinhal Grande

MP recorre de decisão judicial que não concedeu prisão à mulher que atropelou jovem

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A  Ministério Público recorreu da decisão da Justiça em não conceder a prisão da suspeita de matar e atropelar um jovem e fugir do local do acidente.

O fato aconteceu em Pinhal Grande, na madrugada do último domingo. Conforme o titular da promotoria de Júlio de Castilhos,  Theodoro Alexandre da Silva Silveira, a gravidade do caso justifica o apelo.

- O motivo do recurso é a inconformidade com a decisão, tendo em vista a maneira como o crime foi cometido - salienta o promotor.

Ainda não há prazo para novo parecer judicial.

Robson Santos da Silva, 22 anos, chegou a ser socorrido e levado à Casa de Saúde São José, no próprio município mas, mediante a gravidade do caso, precisou ser transferido ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia.Quando interrogada pela Polícia Civil, na última terça-feira, a suspeita relatou ao delegado que não sentiu que havia passado por cima da vítima, que foi sem querer e ainda que ela havia bebido apenas uma lata de cerveja na festa.

"Não foi acidental, não foi sem querer", diz delegado sobre mulher que atropelou jovem 

COMO FOI

  • A mulher estava em um baile, na Vila Jardim, na área central de Pinhal Grande, saindo da festa por volta das 4h. Contudo, permaneceu bebendo cerveja em frente ao local até pouco mais das 5h.
  • Conforme o relato das testemunhas à equipe de investigação, ela teria oferecido carona, mas um grupo de pessoas teria recusado, pois ela estava aparentemente embriagada. Neste momento, Robson, acompanhado de dois primos teria seguido a pé
  • A mulher teria arrancado o veículo e parado ao lado do trio. Robson teria conversado com ela (a investigação ainda não sabe o conteúdo do diálogo) e ido para frente do carro, mas sem encostar no capô
  • Foi quando a motorista arrancou passando por cima dele. Imediatamente, ela foi avisada que o jovem estava debaixo do veículo, mas ela deu marcha-ré e, segundos depois, passou novamente por cima 

 O Diário tentou contato telefônico com o advogado da investigada, Ricardo Siqueira Martins, mas não teve retorno.


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