Investigado por violentar e abusar sexualmente o próprio enteado em Itaara se entrega à polícia

Após investigações da Polícia Civil, um homem de 53 anos, nascido em Santa Maria, foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ele é suspeito de abusar sexualmente do enteado e filmar os abusos em uma residência na cidade de Itaara.

O investigado se apresentou, junto com um advogado, na DPPA na última sexta-feira (24). Após os procedimentos legais, ele foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Santa Maria(Pesm). O celular foi apreendido para perícia, e as gravações dos abusos serão utilizadas na investigação.

Entenda o caso

Em fevereiro, a vítima, um adolescente que não teve a idade informada, teria relatado os abusos sofridos a um tio, que por sua vez acionou aBrigada Militar. Por volta das 13h do dia 17 de fevereiro, policiais militares foram até a residência onde a vítima estava com o tio.

Aos policiais, o adolescente teria relatado que os abusos sexuais ocorriam com frequência, que também era agredido fisicamente e que as violências eram filmadas e ocorriam quando a mãe dele não estava em casa. Conforme a ocorrência policial, a vítima teria dito ainda que o padrasto lhe ameaçava de morte, e que na manhã do mesmo dia o abusador teria dito que o mataria se não o encontrasse.

Na sequência, policiais foram até a residência do suspeito, que teria admitido aos PMs que estava abusando sexualmente do enteado. Ele entregou o celular aos policiais, foi algemado, conduzido à Unidade Básica de Saúde local para exame de corpo de delito, e apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).

Na ocasião, por não haver elementos para ser preso em flagrante, o abusador foi ouvido e liberado. No entanto, um inquérito foi instaurado, e as investigações estão a cargo da Delegacia de Polícia (DP) de Itaara

O titular da DP, delegado Marcelo Arigony, solicitou ao Judiciário a prisão preventiva do suspeito, e afirma que as investigações estão em fase de conclusão, com algumas diligências ainda serem realizadas.

– Assim que tomamos conhecimento do caso instauramos inquérito, realizei algumas oitivas e diligências e representei pela prisão do investigado, tendo em vista que não havia a situação de flagrância naquele momento – declara Arigony.

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