Caso Gabriel: audiência na Justiça Civil acontece nesta quarta-feira em São Gabriel

Última audiência realizada foi da Justiça Militar em 16 de fevereiro também no Fórum de São Gabriel. Foto: Maurício Barbosa
A partir das 13h30min desta quarta-feira, começa mais uma audiência na Justiça Civil do Caso Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, encontrado morto após uma abordagem de policiais da Brigada Militar (BM). Os depoimentos acontecem no Fórum de São Gabriel. Sete testemunhas devem prestar depoimento. Os policiais são acusados de homicídio.

Estão previstos os depoimentos do capitão Magno Siqueira, de um funcionário do Posto Médico-Legal (PML) de Santa Maria e pelo menos quatro testemunhas referidas, pessoas que foram citadas durante os depoimentos.

A audiência começa a partir das 13h30min, não tem hora para terminar e será presidida pela juíza Juliana Neves Capiotti, da Vara Criminal de São Gabriel. Assim como nas outras audiências, as testemunhas que moram em São Gabriel farão depoimentos pessoalmente no Fórum, mas as pessoas que não residem na cidade, farão depoimentos por videoconferência. Conforme a advogada da família de Gabriel, Rejane Lopes, os réus não estarão presentes no local.

Entenda o caso

Gabriel Marques Cavalheiro, 18 anos, desapareceu por volta da meia-noite do dia 12 de agosto, no Bairro Independência, em São Gabriel. Segundo o relato de uma moradora, ela teria chamado a Brigada Militar (BM) após o jovem ter forçado a grade da casa dela e tentado entrar no local. Os policiais foram até o endereço, abordaram, algemaram Gabriel e o colocaram no porta-malas da viatura. Depois disso, o jovem não foi mais visto.

O corpo de Gabriel Marques Cavalheiro foi encontrado no dia 19 de agosto, em uma barragem na região conhecida como Lava Pé. Os três policiais militares que abordaram o jovem foram presos na noite do dia 19 de agosto, e foram encaminhados ao Presídio Militar de Porto Alegre, onde estão presos desde então. O laudo do exame de necropsia apontou que Gabriel morreu devido a uma hemorragia interna na região do pescoço, provocada por uma agressão, e que não haviam indícios de afogamento.

Os soldados Cleber Renato Ramos de Lima e Raul Veras Pedroso e o sargento Arleu Júnior Cardoso Jacbosen são réus na Justiça Militar pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Em 16 de fevereiro, quando foi realizada a última audiência na Justiça Militar, os advogados de defesa pediram a liberdade provisória dos policiais, mas tanto a Juíza Viviane Pereira, quanto os integrantes do conselho de disciplina da Brigada Militar que estão julgando o caso negaram o pedido. Os réus seguem presos em Porto Alegre.

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