A ré Edelvânia Wirganovicz, condenada a 22 anos de prisão pela morte de Bernardo Uglione, deixou a prisão e passou a cumprir o restante da pena em casa, com uso de tornozeleira eletrônica. A decisão é do juiz Geraldo Brandeburski Júnior, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.
+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp
Bernardo era morador de Três Passos e foi morto em abril de 2014. Edelvânia foi condenada, em 2019, a 22 anos e 10 meses de prisão, no regime fechado, por homicídio e ocultação de cadáver. Desde maio deste ano, ela já havia recebido o benefício do semiaberto, em que apenas precisava dormir na cadeia, após ficar nove anos detida no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre.
A medida é a mesma adotada para o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, que desde julho cumpre a pena de 31 anos em casa, com tornozeleira eletrônica. Atualmente, o mentor do crime vive em Santa Maria.
As decisões de mandar os réus para casa se deram por falta de vagas no sistema semiaberto no Rio Grande do Sul. Passados nove anos do crime que chocou o Estado, o único entre os quatro condenados ainda preso no regime fechado é a madrasta da vítima, Graciele Uguline, cuja pena é de 34 anos. O irmão de Edelevânia, Evando Wirganovicz, sentenciado a nove anos, está no semiaberto desde o júri popular, em 2019.
Promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é baleado em emboscada 
Chacára usada para locação de eventos na Boca do Monte é alvo de arrombamento e furtos; prejuízo chega a R$ 50 mil 
