Pinhal Grande

'Não foi acidental, não foi sem querer', diz delegado sobre mulher que atropelou jovem

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Após a instauração do inquérito, com depoimento de três testemunhas do atropelamento que tirou a vida de Robson Santos da Silva, 22 anos, na madrugada de domingo, o delegado responsável pelo caso, Adriano de Rossi, já trabalha com uma linha de investigação. Segundo Rossi, tudo aponta para um crime de homicídio qualificado, já que não houve possibilidade de defesa da vítima e ela teria passado sobre o corpo do jovem, pelo menos, três vezes.

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- Pelas informações que temos, o fato saiu da área do trânsito, de um homicídio culposo. Foi dolo direto. Ela usou o veículo como arma, o que pode configurar um homicídio qualificado. No meu ponto de vista, afasta o caráter de um acidente. Não foi acidental, não foi sem querer - afirma o delegado.

A investigada, uma mulher de 39 anos, será ouvida na tarde desta segunda-feira. Outras testemunhas também devem prestar depoimento na sede da Polícia Civil em Pinhal Grande. 

Ainda não foi informado se será decretada a prisão da mulher. 

COMO FOI
A mulher estava em um baile, na Vila Jardim, na área central de Pinhal Grande, saindo da festa por volta das 4h. Contudo, permaneceu bebendo cerveja em frente ao local até pouco mais das 5h.

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Conforme o relato das testemunhas à equipe de investigação, ela teria oferecido carona, mas um grupo de pessoas teria recusado, pois ela estava aparentemente embriagada. Neste momento, Robson, acompanhado de dois primos teria seguido a pé. A mulher teria arrancado o veículo e parado ao lado do trio. Robson teria conversado com ela (a investigação ainda não sabe o conteúdo do diálogo) e ido para frente do carro, mas sem encostar no capô. Foi quando a motorista arrancou passando por cima dele. Imediatamente, ela foi avisada que o jovem estava debaixo do veículo, mas ela deu marcha-ré e, segundos depois, passou novamente  por cima.

 O Diário tentou contato telefônico com o advogado da investigada, Ricardo Siqueira Martins, mas não teve retorno.

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