obituário

Morreu o taxista Heitor Vicente Rosa

Heitor Vicente Rosa, 66 anos, nasceu na Estrada da Invernadinha, no distrito de Arroio Grande, em Santa Maria. Aos 18 anos, ele deixou a agricultura e se mudou para a área central da cidade para fazer carteira de motorista e trabalhar como taxista, profissão que seguiu por toda a vida. Casou-se, há 42 anos, com Vanita Terezinha Feltrin Rosa e teve três filhos: Graziela, 40 anos, Tiago, 36, e Mariane, 30. Heitor também teve quatro netos: Letícia, 16, Pedro, 11, Isabela, 10 anos, e Francisco, 7.

Com a vida dedicada ao trabalho, Heitor foi sócio-fundador da Cooperativa dos Condutores Autônomos de Veículos de Santa Maria (Coopaver). Trabalhava no ponto de táxi em frente à Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Avenida Presidente Vargas, onde era participativo e incansável em ajudar.

Como voluntário da igreja, o taxista marcava presença assando os galetos comercializados pela paróquia, aos domingos. Era, também, o assador oficial dos churrascos em família. A gaita era uma fiel companheira, que Heitor levava por onde ia. Sua atividade esportiva preferida era a caminhada, praticada diariamente no Centro Desportivo Municipal.

- O pai sempre deu força a todos da família para encarar os desafios da vida. Mesmo que fosse para ficar longe, ir embora, ele apoiava. Nos ensinou a lutar pelos nossos sonhos. Foi muito presente na vida dos filhos e bastante cuidadoso. A marca dele era a alegria - recorda a filha mais velha, Graziela.

Heitor mantinha uma bela relação com o genro Jean Carlos Cauduro, marido de Graziela, que o conhecia há cerca de 20 anos.

- O que a gente vai guardar dele é a dedicação à família. Realmente, a alegria era o seu estilo de vida. Essas são as recordações que sempre vou guardar do meu sogro. Ele sabia ver o lado positivo da vida - comenta Jean Carlos.

A filha Mariane, que mora em São José (SC) destaca as características do pai que ficam como legado:

- Ele foi exemplo de luta e coragem, sem perder os princípios. Perdeu os pais na infância e logo aprendeu a batalhar. O meu pai foi exemplo de humildade, pois deixava de cuidar de si para cuidar dos outros. Ficava feliz em servir os demais e vê-los satisfeitos. Foi meu incentivador. Tinha amor por tudo o que fazia.

Heitor tinha papel importante na educação dos netos, com quem estabelecia uma convivência de muita harmonia. É o caso da neta Letícia, 16 anos.

- Eu e ele tínhamos uma conexão. Gostávamos das mesmas coisas. Como dois sonhadores, compartilhávamos muitas ideias. A música e a dança nos aproximavam. Ele conquistava todas as idades. Tinha a admiração dos netos, tantos dos mais velhos, quanto dos mais novinhos - revela Letícia.

O taxista era admirado pelos amigos, que o definem com alguém que valorizava as pequenas coisas do dia a dia. Heitor faleceu no dia 5 de dezembro, dormindo, de causas naturais. Ele foi sepultado na manhã de 6 de dezembro, no Cemitério de Arroio Grande.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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