obituário

Morreu o pecuarista Nazian Lábrea Ramos


Um homem do campo, cuja história dividia-se entre Santa Maria, Santiago e o Uruguai. O pecuarista santiaguense Nazian Lábrea Ramos, 85 anos, deixou lições de amor, solidariedade e muita dedicação aos filhos Mariza, 32, Nidia, 50 e Alexandre, 47, e ao genro, o também pecuarista Renato, 33. Em um casamento que durou mais de 30 anos, com a também pecuarista Elisabete, 59, o homem de família uruguaia nunca abdicou de suas obrigações no campo para dar conforto a família.

- Ele me deu a minha faculdade, meus estudos e sempre me incentivou para tudo o que eu sonhei - resume a bacharel em Serviço Social Mariza, 32, filha de Ramos e Elisabete.

Desde que veio de Santiago para Santa Maria em busca de trabalho e melhores oportunidades de vida, Ramos sempre insistiu em fazer a sua parte junto da sociedade e praticar ações beneficentes. Ele gostava de doar comida, em especial, para instituições solidárias como o Lar das Vovozinhas. No seu campo, na Fazenda do Cedro, local que ele mesmo nomeou, criava gado e ovelha. O idoso sempre se dedicou à pecuária muito amor e dedicação. A história de amor de Ramos com Elisabete teve início em uma festa comunitária no salão de festas de Santa Flora. Desde então, sua paixão pela cidade e pela esposa não tirou Santa Maria, cidade que o acolheu, do coração. Mesmo assim, nunca deixou de visitar seus parentes em Santiago e fazia questão de estar perto da família, quando podia. Elisabete relembra que a relação com Ramos foi amorosa e pacífica.

- Nós sempre nos demos bem e nunca brigamos. Ele que me ensinou a cuidar do campo - conta a esposa.

Gaúcho de nascimento e uruguaio de família, Ramos nunca dispensou chimarrão, sua bebida preferida. Incentivado pela herança charrua, sua principal opção musical sempre foi o tango, que ouvia apaixonadamente e por horas afora durante o dia. Os familiares não esquecem como Ramos sempre foi uma pessoa amorosa e apaixonada pela vida. Para a família, a memória que fica é de um homem muito amigo de todos, que fazia questão de ajudar o próximo e de ser participativo na comunidade.

- Ele adorava viajar e visitar a família. Para ele, família era o mais importante e ele sempre nos incentiva a procurá-la. Inclusive, foi por causa de nossos familiares de Santiago que conheci meu marido. Tudo que eu aprendi, eu aprendi com meu pai - relembra Mariza.

Em 26 de abril, Ramos morreu em casa, em decorrência de complicações causadas pela Alzheimer. Ele foi sepultado, no dia seguinte, no cemitério municipal de Santiago, sua terra natal.

Falecimento em Santa Maria e região

Funerária Cauzzo

28/06
Sandra de Freitas, aos 64 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico 

29/06
Otelmo Hunter de Carvalho, aos 88 anos, foi sepultado em São José 

30/06
Augusto Soares Schmitz, aos 80 anos, foi sepultado em Arroio do Só
Adelina Gabbi, aos 89 anos, foi sepultada em Júlio de Castilhos
Jair Cardoso, aos 61 anos, foi sepultado no Crematório Dom José, em Santa Rosa 

02/07
João Paulo da Roza, foi sepultado aos 65 anos, na Boca do Monte

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