Morreu o eletricista Armando Loro

Fotos: Arquivo pessoal

Nascido em Silveira Martins, o eletricista Armando Loro, 95 anos, morou alguns anos em São Marcos, até se estabelecer em Santa Maria. Pelos amigos e familiares, era reconhecido pelo vasto conhecimento em assuntos variados. Sua ciência vinha da prática, já que não teve muito estudo. Porém, era bem informado.

Loro foi casado por 69 anos com a dona de casa Antonieta Denardin Loro, 85 anos. O casal, que completaria sete décadas de união em 5 de fevereiro, teve sete filhos, um deles já falecido, 10 netos e cinco bisnetos. A constante alegria era outra característica marcante do patriarca.

Além do trabalho, o aposentado gostava de registrar momentos em família e entre amigos, com sua inseparável máquina fotográfica Kodak.

De acordo com a filha Margarete Loro, o idoso transmitia paz e serenidade, resultado também da fé e da devoção a Padre Réus.

- A vida dele foi linda. Era generoso e conselheiro. Ele possuía um motociclo e uma camionete, com os quais levava filhos e sobrinhos para passear - conta.

Dedicado a tudo o que fazia, Margarete conta que o pai produzia vinhos para casa. Frequentemente, era procurado por outros profissionais em eletricidade, já que era especialista no ofício que exerceu durante muito tempo.

Loro também gostava de jogar cartas e não abria mão de uma boa conversa regada de bom humor.

- Ele adorava contar histórias e piadas para a gente - lembra a neta Isabelle Loro.

Ao longo da trajetória, o aposentado viveu cercado do amor dos filhos, genros, nora, netos e bisnetos, bem como da cuidadora Helena Morais, que se tornou parte da família. 

- Mesmo doente, o pai não reclamava. Para ele, viver era uma alegria. Ele foi exemplo de pai, de amigo, um companheiro que sempre tinha algo para ensinar a todos - relembra Margarete.

Depois de quatro anos acamado, Armando Loro faleceu em 27 de novembro de 2018 de causas naturais. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.

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