obituário

Morreu o comerciante Lourenço Schneider

Fotos: Arquivo Pessoal/


Após perder, em um incêndio, a fábrica de móveis que mantinha na cidade de Cerro Largo, no noroeste do Estado, Lourenço Schneider, 73 anos, mudou-se para Santa Maria com a família. Descrito como alguém humilde, honesto, generoso, sincero e determinado, ele foi casado, por 44 anos, com Celina Schneider. Os dois tiveram três filhos, Victor Raul, Jardel Romeu e Gabriel Felipe, e reconstruíram a vida juntos no Coração do Rio Grande.
Muito apegado à família, Schneider não economizava nas brincadeiras da infância quando estava com os netos, Thomaz, Caio, Mathias e Davi. De acordo com a família, o avô não media esforços para atender aos desejos dos pequenos e costumava levá-los para pescar. Ele também prezava muito pela união de todos e, para que os parentes seguissem vivendo perto um do outro, ele construiu um edifício com apartamentos para os filhos.
- Ele conhecia muito a área da construção civil e gostava de construir. Meu marido fez um edifício em Cerro Largo, e outro, em Santa Maria. O Lourenço também trabalhou como marceneiro, comerciante, pecuarista, agricultor, apicultor e industrialista. Ele nasceu em Caibaté, no interior do Estado, e foi criado no meio rural. Mesmo quando nos mudamos, ele nunca esqueceu as raízes e a paixão pela vida rural - recorda Celina.
O aposentado também ensinou aos filhos e netos a arte de fazer churrasco com lenha e, aos domingos, a carne assada não podia faltar. Outro passatempo dele era ir ao Clube Dores para jogar bocha e canastra com os amigos e caminhar pelo centro da cidade. Às sextas-feiras, Schneider tinha por hábito ir cedinho à feira de produtos coloniais que ocorre na Praça Roque Gonzales, em frente ao Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, em Santa Maria.

O aposentado gostava de estar em contato com a natureza para amenizar a saudade do campo e de seus familiares que moram em Salvador das Missões. Aos finais de semana, costumava ir para a chácara do filho Gabriel, onde plantava e descansava. Nos momentos de repouso, Schneider também gostava de dormir na rede.
- O pai achava as coisas fáceis. Para ele, nada era impossível. Ele sempre dava um jeito para tudo. Prezava muito o trabalho e sempre foi batalhador. O que o pai conquistou foi fruto de muito esforço - diz Jardel.
Descendente de alemães, o idoso era muito católico e enfrentou dificuldades durante a vida. Ele superou dois cânceres e, de acordo com a família, foi muito otimista ao lutar contra a doença.
Schneider faleceu em 7 de janeiro, em Porto Alegre, devido a complicações de uma cirurgia cardíaca, e foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria. Ele estava internado desde o último dia 16 de outubro, no Hospital São Francisco - Santa Casa de Misericórdia, na Capital. 

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7122

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