obituário

Morreu montador de móveis Cesar Antonio Costa da Silva

Fotos: Arquivo Pessoal


De amizade e conversa fácil Cesar Antonio Costa da Silva, 60 anos, era conhecido como Baixinho ou Sérgio. Nascido e criado em Santiago, ele conseguiu emprego como montador de móveis em uma empresa da cidade. Por 35 anos, foi casado com Maria Antonia Severo da Silva, 64. Os dois eram muito companheiros e cuidavam sempre um do outro. O casal teve duas filhas: Gisele, 34, e Fernanda, 29. Quando as duas eram crianças, Silva foi transferido para Rosário do Sul, para continuar o trabalho de montador. Após esse período, a família se mudou novamente para Santa Maria, onde reside há 23 anos.

- Como eu e a mana ainda éramos pequenas, o pai e a mãe resolveram ficar na cidade em razão dos laços que criamos por aqui. Os dois adotaram Santa Maria para viver e gostavam muito dessa cidade - diz a filha Gisele.

No tempo livre, Silva costumava ir para a Estância do Minuano. Além disso, ele adorava rodeios e ouvir música sertaneja e gaúcha. O rádio era o grande companheiro do idoso que também ouvia, todas as manhãs, as notícias da cidade para ficar bem informado, sempre com a companhia do chimarrão, que ele não dispensava. Além disso, ele também gostava de deixar o pátio e a casa arrumados. Segundo a família, Silva não conseguia ficar parado por muito tempo.

Há um ano, Baixinho, morava com a filha Gisele, que oferecia a ele todos os cuidados necessários. Os dois moravam na Vila Oliveira, no Bairro Passo D'Areia. Mas, antes disso, a família morou no Bairro Patronato. Ele tinha um ótimo relacionamento com a vizinhança e, conforme Gisele, dava-se bem com todos.

Muito amoroso, Silva levava as duas meninas até para o salão de beleza. E as filhas tinham adoração por passear na companhia do pai.

- Ele vivia nos elogiando e dizia que nos amava. O pai ajudava a gente a cortar a unha, arrumar o cabelo, e todos os alimentos que comíamos, antes, passavam pela inspeção dele. O peixe que eu e a Gisele comíamos, por exemplo, ele cortava bem miúdo para que não ficasse nenhum espinho - recorda Fernanda.

Além disso, na cozinha, Silva era um mestre em macarronadas ao alho e óleo com molho de tomate e temperos da horta que tinha em casa.

Silva também costumava levar as filhas ao cinema, nas pescarias que fazia e nos churrascos da empresa que trabalhava. Ele também as levava para a escola e fazia a lição de casa com elas.

- O pai tinha uma letra bem linda. Era redonda. E, quando ele caprichava para escrever, ficava mais linda ainda. Ele nos ensinou a fazer tudo com muito capricho, a sermos honestas e a termos caráter - emociona-se Gisele.

Os xodós de Silva eram os netos Daniel Júnior, 16 anos, Davi, 10, e Arthur, 6. O avô fazia a vontade dos meninos e tinha muito orgulho deles, conforme Gisele. A grande paixão do idoso era o Grêmio, o qual ele acompanhava pela televisão e pelo rádio. Ele também tinha uma fita K7 com a narração dos títulos que o time ganhou, além de bandeiras, camisetas e acessórios referentes ao Grêmio. Mais caseiro, ele costumava reunir a família aos finais de semana para conversar e se divertir com as filhas e netos.

Silva faleceu em casa, em 18 de junho, em decorrência de um câncer de laringe. Ele foi sepultado no dia seguinte, às 10h, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

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Neli Teresinha Rodrigues Pereira, aos 64 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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