Morreu Marina dos Santos

Fotos: Arquivo Pessoal

Descrita pela família como uma pessoa solidária, Marina dos Santos, 67 anos, criou os filhos Rogério, Jader, Luciana e Marcos (já falecido), e os netos, Rogério, 28, Igor, 23, Willian, 20, Wilson, 18, Elton, 10, e Ana Clara, 8, sem medir esforços. Muito batalhadora, ela era uma mãe e avó zelosa e não deixava que ninguém falasse dos netos. Muito correta, ela se preocupava em não deixar faltar nada para a família e se esforçava para criar os netos para que seguissem o melhor caminho.

- Fui criado pela vó desde que eu era bebê de colo. Ela me educou, me ensinou a amar e me deu o que precisei para crescer e seguir o caminho do bem. Eu prometi não deixá-la sozinha e sempre cuidar dela. Depois que me casei, construí uma casa nos fundos da residência dela e, todas as manhãs, assim que acordava, ia lá para arrumar os remédios da dona Marina. Ela significava tudo para mim - emociona-se o neto Rogério.

Por muitos anos, a família morou na Rua Euclides da Cunha, em Santa Maria. Além disso, a idosa também frequentava a Igreja Universal desde que se converteu, há mais de 20 anos. Além de Rodrigo, os outros netos também a acompanhavam nos cultos. Muito caseira, ela costumava fazer maravilhas na cozinha. Segundo o neto, a especialidade dela era o feijão bem temperado e o pão caseiro que ela fazia para receber visitas.

- Ela era mais que minha avó, era minha mãe, me deixou o legado de união com a família, já que gostava de nos ver sempre reunidos. Ela era muito organizada, mantinha tudo limpinho, e a casa dela sempre tinha uma decoração diferente que ela mesma fazia - recorda o neto.

Além do feijão, ela também costumava cozinhar massa e fazer a janta para ela, o neto e a mulher de Rogério, a auxiliar administrativa Vanessa Campos Pereira, 29 anos.

- Ela era muito forte e batalhadora. Acordava todos os dias às 5h30min e já ia lavar roupas. Quando o Júnior ia até a casa dela para dar os remédios, dona Marina já estava tomando café. Sempre tive grande carinho, admiração e respeito por ela, que sempre me pediu um bisneto. Infelizmente, não pude dar esse presente a ela - diz Vanessa.

Como gostava muito de ajudar, Marina foi descrita como alguém muito generosa pelos netos, que garantem que ela foi um grande exemplo para eles. Além de solidária, Marina também era teimosa.

- Às vezes, ela não queria ir ao médico, então, eu dizia a ela que não cuidaria mais dela, e ela corria para as consultas. A vó se preocupava muito com os outros, não pensava duas vezes em tirar dela para dar a quem estivesse precisando - conta Rogério.

À família, Marina deixa muitas saudades e a certeza de que cumpriu sua missão na Terra, cuidando de todos que estavam no entorno dela. Ela faleceu em 11 de abril e foi sepultada no dia seguinte, às 11h, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas da morte.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO

Funerária Cauzzo

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Bellony Moraes, aos 89 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Oreny Ferreira da Luz, aos 92 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria
Eugenio da Silva Moraes, aos 39 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Elzeario Marques Guterres, aos 80 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Quaraí
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Dolores Laura Frantz Ferreira, aos 80 anos, sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122