Morreu Maria da Gloria Maycá Fagundes

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal

Maria da Gloria Maycá Fagundes, 80 anos, natural de Santa Maria, tinha  quatro irmãos: Leonilda, Dilceu, Maurilho e José. Foi casada com Auri Rosa Fagundes, com quem teve Luiz Rogério, falecido, Márcia, 51, anos, Mariela, 48, e Marcelo, 46 anos. Aos 36 anos, ficou viúva e teve que criar os filhos sozinha. Maria deixou 7 netos e 2 bisnetos.

Conforme os familiares, Maria contava que viveu parte da infância e juventude na área rural de Dilermando de Aguiar. Ela dizia que gostava de ir aos bailes a cavalo junto com os pais. Ao longo da vida, trabalhou como empregada doméstica e se aposentou como operária de uma fábrica de massas, há 23 anos.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal

A filha Mariela destaca que Maria foi uma mãe exemplar, que deu muito amor para os filhos, netos e bisnetos. 

-Ela era muito carinhosa e, nos últimos dias, estávamos muito unidos. Foram quatro meses de luta desde que ela adoeceu. Ela só nos ensinos coisas boas, a sermos corretos, a fazer a coisa certa. Perdemos o pai cedo e ela nos criou sozinha, foi muito batalhadora - completa. 

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com a filha Márcia, Maria era uma pessoa calma, que gostava de ficar em casa e receber a família para tomar chimarrão. Há três anos, perdeu o filho mais velho, que morava com ela, no Bairro Tancredo Neves, o que tornou os dias dela mais difíceis.

Márcia lembra o legado deixado pela mãe: 

- Ela nos ensinou a sermos pessoas boas, de caráter, trabalhadoras. Nos incentivou a ter dignidade. Estamos passando por um momento difícil. Ela era uma mãe muito carinhosa. Os filhos eram tudo para ela. Era a melhor mãe do mundo.

No ano passado, Maria precisou fazer uma cirurgia para retirar um tumor benigno da cabeça. Ela se recuperou bem da cirurgia, foi para casa, mas depois começou a ter problemas de saúde.

O neto, o empresário Christian Fagundes dos Santos, 25 anos, conta que Maria era muito amada por todos. Ele, que morava no mesmo pátio que a avó, ajudou nos cuidados quando a doença agravou: 

- Ela me dava carinho mesmo doente. Me chamava de doutor dela (risos). Foi uma pessoa incrível para mim, uma ótima avó. Eu a amo muito e só tenho lembranças boas dela. 

Maria da Gloria Maycá Fagundes morreu depois de sofrer uma infecção generalizada no dia 13 de março e foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Municipal de Santa Maria.