obituário

Morreu funcionária da Estação Rodoviária de Santa Maria Elisabete Schneider Pinheiro

Fotos: Arquivo Pessoal

Elisabete Schneider Pinheiro nasceu em Taquara, mas se considerava santa-mariense, já que morava no centro do Estado desde a adolescência. Durante 24 anos, foi casada com Gilmar Falcão, com quem teve as filhas Michelle, 37 anos, Manuela, 34, e Sheila, 30. Por mais de quatro décadas, Elisabete trabalhou como balconista na Estação Rodoviária de Santa Maria, onde fez vários amigos e ficou conhecida como a "Bete da rodoviária". Aliás, fazer amizades era muito fácil para a santa-mariense que era comunicativa, acolhedora e de sorriso fácil.

Ela adorava estar com várias pessoas à volta. Assim, contava as histórias das idas e vindas que ouvia no dia a dia da estação. E eram muitas histórias, conforme relata a filha Manuela:

- A mãe atraía as pessoas para perto dela. Seu riso e alegria de viver eram contagiantes. Quando a gente via, lá estava ela, no meio da roda, contando situações do cotidiano, das quais sempre tirava uma lição de vida.

Há um mês do falecimento de Elisabete, Manuela havia decidido morar com a mãe. O convívio das duas eram muito especial e a alegria era completa com a presença das irmãs em casa. Para a idosa, era uma grande alegria poder preparar cucas, pudins e bolos para as filhas.

Elisabete tinha o hábito de visitar o pai, que morava pertinho delas. Depois de saber que tudo estava bem com o idoso, ela ia para casa esperar a filha, sempre com um cafezinho.

Manuela lembra que a mãe era saudável e atenta aos cuidados pessoais. Em um dia, sentiu uma forte dor e descobriu que tinha uma hérnia no abdômen.

- Até sentir aquela dor, a mãe estava muito bem. Em apenas cinco dias, perdemos ela. Ainda é difícil acreditar - lamenta a filha.

Bete não chegou a conhecer a primeira neta, Laura, filha da caçula, Sheila. A pequena nasceu um mês depois do falecimento da avó. Para Michele, a mãe deixa o valor do amor, da amizade, do afeto e da perseverança.

- Ela trabalhou muito. Vendeu cosméticos, lanches, cerâmicas. Nunca perdeu a alegria e a motivação. O legado dela é uma frase que ela sempre repetia: "Façam amigos e, então, se sintam ótimos" - menciona a filha, emocionada.

Devido a uma hérnia no abdômen, Elisabete precisou passar por uma cirurgia que ocasionou uma infecção generalizada. Ela faleceu no dia 21 de agosto no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) e foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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