obituário

Morreu cozinheira Maria Leone Milla Pereira

Fotos: Arquivo Pessoal


A cozinheira Maria Leone Milla Pereira, 66 anos, foi descrita pela família como uma mulher muito forte. Mãe de Luiz Aldemir, 47, Saulo Valdecir, 46, Sandra Cristina, 44. Elisandro Daniel, 42, e Vagner Rafael Milla Pereira, 32, ela cuidou muito dos filhos e foi incansável para que todos eles se tornassem boas pessoas. 

- Ela nos ensinou a sermos fortes perante as situações adversas da vida. Foi uma mãe sem igual, que não media esforços para nos ver bem e para nos agradar. Era muito guerreira, forte e batalhadora. E é assim que me lembrarei dela - recorda o filho Elisandro.

Atualmente, a cozinheira vivia no Bairro Camobi, mas, antes disso, também morou por no Bairro São José e, segundo a família, contribuiu para o desenvolvimento do local. Ela também morou por um tempo no interior de Faxinal do Soturno, com os pais, mas logo retornou para o Coração do Rio Grande.

Por 35 anos, ela foi casada com Luiz Telles Pereira, 72 anos, de quem se separou há quase 15 anos. Mesmo assim, ele cuidava da ex-companheira, que tinha diabete e precisava utilizar ampolas de insulina diariamente. Como ela ficou deficiente visual em razão da doença, quem aplicava as injeções era o ex-marido.

Ela morava sozinha, mas os filhos estavam sempre à volta da mãe, visitando ou até mesmo passando uns dias com ela e desfrutando dos temperos de Maria, que fazia questão de cozinhar.

- A casa da mãe tinha um cheiro magnífico dos temperos que ela usava. Mesmo com a falta de visão, ela dava os comandos e nós íamos fazendo a comida. Ela sabia os tempos certos do cozimento de todos os alimentos. Ela cozinhava muito bem - emociona-se Elisandro.

Muito falante, Maria era, de acordo com a família, muito bem quista por todos que a rodeavam. Por vários anos, ela trabalhou nas cozinhas do Clube Recreativo Dores e, também, no Clube Comercial, na Rua Venâncio Aires. Em ambos os empregos, ela fez muitos amigos. Maria também era muito amada pelos netos e bisnetos, que pediam conselhos e adoravam ouvir as histórias dela.

Ainda conforme familiares, nas festas de fim ano, era Maria quem arrumava toda a decoração da casa. Mesmo após perder a visão, ela fazia questão de dar os comandos aos filhos para que eles arrumassem as frutas do jeito que ela gostava.

Muito vaidosa, Maria era dona de um cabelo preto bem comprido. Conforme os filhos, ela poderia estrelar uma capa de revista tamanha era a elegância dela. A cozinheira tinha por habito passar cremes, perfumes e batom e gostava de se vestir bem.

- A mãe conseguiu conversar com todos os filhos antes de morrer. Ela nos pediu para que colocássemos os cremes junto dela no caixão, e nós fizemos essa vontade dela. Minha mãe era uma pessoa muito carinhosa, que expressava o amor que sentia nos atos e na fala. Em tudo o que ela fazia, colocava intensidade - conta o filho mais velho.

Maria faleceu em decorrência de uma insuficiência cardíaca em 16 de maio, no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Ela foi sepultada no dia seguinte no Cemitério São José, em Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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