obituário

Morreu cabeleireira Luci da Costa Romano

Fotos: Arquivo Pessoal


Extrovertida, comunicativa e vaidosa, Luci da Costa Romano, 75 anos, nasceu e se criou no distrito de Pains, onde morou com a mãe e os sete irmãos. A família se mudou da zona rural para a urbana em busca de melhores condições de vida, e Luci e os irmãos começaram a trabalhar ainda muito jovens. Luci aprendeu o oficio de cabeleireira desde nova e dedicou a vida à profissão. Por anos, ela manteve um salão de beleza na Rua Major Duarte, anexo à residência onde morava. 

- O salão trouxe o sustento para a nossa família, mas também proporcionou muitas amizades para a mãe - relembra a filha Giliani Costa Romano, 39 anos.

A idosa ficava realizada quando deixava as clientes elegantes, bonitas e alegres, como ela mesma dizia. Após a aposentadoria, ela trabalhou como voluntária em lugares como o Lar das Vovozinhas, onde cortava os cabelos das idosas.

A idosa foi casada com o italiano Salvatore Romano, que faleceu em 1997. O casal teve, além de Giliani, mais uma filha, Giselly, 51 anos. Luci tinha quatro netos: Alessandro, 30 anos, Andressa, 27, André, 21, e o pequeno Enrico Salvatore, 3 meses. Seu sonho era conhecer o pequeno, que estava com 70 dias quando ela faleceu. 

_ A mãe aguentou firme em sua luta pela chegada do Enrico e ficou muito feliz com o nascimento dele. Foi um grande marco em sua vida _ emociona-se Giliani.

Ela adorava viajar e fundou o grupo Amigas Para Sempre, no Clube Recreativo Dores, onde participava da organização de excursões para destinos como Uruguai e Argentina. Outra grande paixão da vida dela era o Carnaval. Luci participou do Bloco Louco por Chamamé, também do Clube Dores, e foi eleita a Rainha da Melhor Idade do grupo. Além disso, ela desfilou no Carnaval de Rua de Santa Maria.

O passatempo preferido dela era se reunir com as amigas para conversar.

- Nós éramos confidentes uma da outra. Nos conhecemos quando eu fui morar perto da casa dela, há 35 anos. Ela estava sempre com um sorriso no rosto e gostava de ajudar os outros. A Luci tinha muita alegria em viver - emociona-se a representante comercial Neusa Roveda, 59 anos.

A saudade é compartilhada pela aposentada Anita Bortoluzzi Fleig. Ela e Luci eram amigas há mais de 20 anos.

- Depois que eu sai da vizinhança, costumávamos fazer ligações diárias uma para a outra. Várias vezes me pego discando o número dela para fazer uma ligação - emociona-se Anita.

Para a família, a cabeleireira aposentada deixa um legado de amor.

- Mesmo quando a doença lhe trazia as maiores dores e limitações, ela se mantinha firme e otimista. Ela fazia questão de brincar com todos, desde a equipe médica ao pessoal da limpeza. Sempre que lhe perguntavam como ela estava, Luci respondia: "Linda, divina e maravilhosa!" - lembra Giliani.

A família gravou essas três palavras na lápide de Luci, que faleceu em 23 de março, em decorrência do câncer. Ela foi sepultada no dia mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

Morreu funcionária pública Gilce Maria dos Santos Michels

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA

Funerária São Martinho

24/04

Geni Pereira de Carvalho, aos 85 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

25/04

Olivio Alfêo Sartori, aos 78 anos, foi sepultado no Cemitério de Canabarro, no Distrito de Boca do Monte, em Santa Maria

27/04

Araci Marafiga Quaiatto, aos 85 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

03/05

Germano Leonel Silveira Oliveira, aos 60 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Morreu funcionária pública Gilce Maria dos Santos Michels Anterior

Morreu funcionária pública Gilce Maria dos Santos Michels

Morreu caminhoneiro Jose Nicodemo Squarceire Próximo

Morreu caminhoneiro Jose Nicodemo Squarceire