obituário

Morreu caminhoneiro Jose Nicodemo Squarceire

Fotos: Arquivo Pessoal


O caminhoneiro Jose Nicodemo Squarceire, 69 anos, era conhecido pelos apelidos de Nico, Gringo, Pará e Batatinha. Nascido em Júlio de Castilhos, ele morou por 19 anos no Pará, onde trabalhava com extração de madeira. Por lá, ele morou com a esposa, Laura Squarceire, que faleceu há mais de três anos. Quando ela ficou doente, Squarceire cuidou dela no hospital e jamais saiu do lado da companheira. Os dois não tiveram filhos e, por isso, o caminhoneiro adotou para si os filhos de sua cuidadora, Laureni de Andrade Ferreira, 55. Ela cuidava das tarefas domésticas da casa do idoso, já que ele sofria de problemas cardíacos.

Além de Fernando, 35 anos, e Daniel de Andrade Ferreira, 31, filhos de Laureni, o caminhoneiro também considerava como parte da família dele os netos dela, Leonardo, 15, Lucas, 13, e Artur, 7.

- O seu Jose estava sempre rindo e brincando com todos, adorava fazer piadas e gracinhas e nos dizia que iria chegar até os 100 anos de vida. O grande ensinamento dele, para mim, foi o de não perdermos nosso tempo tentando conquistar bens materiais e nos focarmos mais em aproveitar os detalhes e felicidades que a vida proporciona - diz Fernando.

Squarceire adorava ver a natureza e passear e quem sempre o acompanhava em visitas à Quarta Colônia era Laureni. O caminhoneiro adorava ir à bailes e festas para se divertir. Muito alegre, ele também gostava de acompanhar missas e procissões em Santa Maria. Quando não podia ir à Igreja São José, bairro em que morava, ele se deslocava até a Igreja Nossa Senhora das Dores, aos domingos pela manhã. Além disso, ele acompanhava romarias e ia, mesmo com chuva, nas caminhadas dedicadas a Santo Expedito no Distrito de Santo Antão, em Santa Maria.

- Ele era bem devoto e, todas as noites, antes de dormir, rezava o terço. Ele pedia proteção para ele e para a minha família. Considerava-nos como se fossemos a família dele e tinha um grande carinho pela gente - diz Laureni.

Squarceire também gostava de se reunir com os amigos aos finais de semana para colocar o papo em dia. O caminhoneiro teve três irmãos, mas só Luis Carlos e Francisco estão vivos. Squarceire também tinha um grande carinho pelos sobrinhos, Adriana e Mateus, que eram muito importantes para ele.

De acordo com Laureni, o caminhoneiro ia dormir e também acordava cantando, sempre de bem com a vida. Conforme ela, Squarceire costumava dizer que a vida deveria ser aproveitada ao máximo, todos os dias.

Gremista fanático, o caminhoneiro não perdia sequer um lance do seu time do coração. Antes das partidas, ele costumava tomar um calmante, pois ficava muito nervoso com a partida. Squarceire tinha, desde uma toalha do time, até copos e taças com o símbolo tricolor.

Muito batalhador, ele deixa um legado de respeito e amor com o próximo, e será lembrado pela alegria e pelo riso fácil. Squarceire estava em seu caminhão quando sofreu um infarto fulminante e faleceu, em 26 de março. Ele foi sepultado no dia seguinte, às 10h, no Cemitério São José, em Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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