obituário

Morreu a jovem Camila Santos dos Santos

Fotos: Arquivo Pessoal

A alegre Camila Santos dos Santos, 29 anos, tinha duas filhas: Maísa, 12, e Maiara, 10. Atualmente, ela morava com o pai, o reciclador José Batista Souza dos Santos, 51. Mas desde os 2 anos, foi criada pela tia Leila Terezinha Souza dos Santos, e pela avó Maria Deloni, juntos dos primos, no Bairro Camobi. De personalidade forte, Camila lutava pelos ideais que acreditava.

- Desde criança, ela adorava ficar junto dos primos. Inventava tudo que era brincadeira. Eles passavam horas juntos, correndo e jogando taco. Eram bem unidos - recorda a tia Leila, acrescentando que a família sempre esteve ao lado da sobrinha.

Camila não gostava muito dos estudos e cursou até o primeiro ano do Ensino Médio. Depois que a jovem se tornou mãe, o pai dela passou a ajudá-la diariamente com a criação das meninas.

Durante um ano e quatro meses, ela ficou internada no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), depois de sofrer um acidente de trânsito durante uma viagem entre Paraíso do Sul e Santa Maria com amigos. Camila ficou tetraplégica e encontrou no conforto da família a força que necessitava para seguir em frente.

- Eram as filhas dela que a ajudavam no banho e davam comida a ela. As pequenas adoravam cuidar da mãe. Era o momento de as três estarem juntas - conta a prima e manicure Ingrid Santos dos Santos, 28 anos.

Camila ficou casada por dois anos, mas se separou e passou a morar nas imediações da Avenida Dois de Novembro, no Bairro Patronato, em Santa Maria. A prima recorda de bons momentos vividos ao lado de Camila. Conforme ela, as duas passavam horas em cima de uma pitangueira, no Bairro Camobi, cantando diversos tipos de música. Ela manteve a tradição no hospital, junto da equipe de enfermagem. O ritmo preferido era sempre o sertanejo.

- Ela tinha uma gargalhada que podia ser ouvida de longe. Sempre estava sorridente, era bem decidida no que queria. Quando ficou no hospital, eu me dividia entre os cuidados dela, com as meninas e também com meu trabalho. Foram meses puxados para cuidar da Camila - lembra o pai.

À família, Camila deixa muitas saudades e também o legado de persistência diante dos objetivos, conforme a tia Leila. Por 20 dias, ela ficou internada na Unidade de Pronto-Atendimento, no Bairro Perpétuo Socorro. Camila faleceu em 8 de agosto e foi sepultada no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas da morte.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7122

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