Foto: Arquivo Pessoal
Nascida em Vila Clara, a dona de casa
Amélia Rigue Dutra, 83 anos, era filha de Félix Rigue e Regina Scalcon Rigue. Ela tinha 10 irmãos, cinco deles falecidos.
Da união de 57 anos com Alcemiro Lorenci Dutra, 84, nasceram sete filhos, Maria Medianeira, Antônio Gilberto, Carmem Regina, Lucia de Fátima, Marilene, Marlene e Paulo Roberto, que lhes deram 10 netos e 9 bisnetos.
A família morou muitos anos em Santa Flora, onde o casal trabalhava na lavoura.
Em 1973, eles se mudaram para Santa Maria e residiram no Bairro Itararé.
Na Cidade Coração, além de cuidar dos filhos e da casa, Amélia trabalhou como bordadeira, diarista e lavadeira para ajudar no sustento da casa.
Gilberto, 54 anos, recorda que Amélia gostava de reunir a família.
- A mãe gostava de nos reunir principalmente em datas comemorativas. Ela cultivava um belo jardim com as mais variadas flores, entre elas, rosa, flor preferida dela - lembra.
Conforme Gilberto, a mãe era católica fervorosa e frequentava os santuários de Schoenstat e Nossa Senhora Medianeira,
além da Igreja Santa Catarina. Quando não pôde mais frequentar as celebrações, as assistia pela televisão, na Rede Vida.
A dona de casa deixou aos familiares o exemplo de honestidade, fé e amor ao próximo, conforme Gilberto.
Para a filha Marlene, 48 anos, Amélia foi exemplo de mulher batalhadora que trabalhava por amor aos filhos:
- Ela era amiga de todos. Vou sempre lembrar do belo sorriso no rosto dela e do carinho que tinha com os familiares. Ela foi ótima esposa, mãe, avó e bisavó.
Medianeira, 55, recorda que Amélia gostava de fazer crochê, tricô e visitar familiares e vizinhos:
- Ela nos transmitia serenidade. Para Lucia de Fátima, 50, a idosa foi uma guerreira:
- A mãe não via dificuldades na criação dos filhos. Bondosa, estava sempre procurando agradar às pessoas.
Amélia Rigue Dutra morreu em casa, em 8 de junho de 2019, por causas naturais. Ela foi sepultada no dia seguinte no Cemitério Ecumênico Municipal.
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