Morreu a cacequiense Olga da Silva Villanova

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo Pessoal

A dona de casa Olga da Silva Villanova, 86 anos, nasceu em Cacequi e morava em Santa Maria há cerca de três décadas. Ela foi casada, por cerca de 40 anos, com o cacequiense Amarante Azambuja Villanova, falecido. O casal teve quatro filhos, Margareth, 66 anos, Elisabeth, 61, João Nei, 57, e Luis Fernando 55. Ela também teve seis netos e quatro bisnetos. 

A cacequiense gostava de fazer crochê, pinturas em tecidos e ler romances espíritas, conforme Margareth. 

Para ela, fica a saudade de uma mãe que a ensinou princípios como honestidade, união, amor e, principalmente, caráter: 

 - Devo a ela tudo o que sou.

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Elisabeth e Olga conviviam diariamente. Ela e o marido, Everton Botega Ribeiro, eram muito apegados à idosa. 

- A mãe me ensinou todos os valores que carrego, como lealdade, caridade, além de nos passar a religião dela, o catolicismo. 

Eu adorava inventar apelidinhos carinhosos e engraçados para ela - diz Elisabeth. 

Olga era uma avó amorosa, que jamais esquecia das datas de aniversário e tinha uma estante repleta de fotos dos netos. 

Segundo João Nei, Olga deixa um legado de amor e sabedoria. Para ele, a persistência da mãe, até mesmo doente, foi o exemplo que mais o marcou. 

Mesmo morando em Curitiba, João Nei visitava a mãe todos os finais de semana. 

- Ela é responsável pelo meu caráter, educação e responsabilidade, adquiridos através dos puxões de orelha nas horas certas - lembra o filho. 

Atualmente, a idosa morava no Bairro Parque Pinheiro Machado, com Luis Fernando. 

Olga da Silva Villanova foi internada no Hospital de Caridade Doutor Astrogildo de Azevedo, na metade de novembro de 2019, para tratar complicações de uma arritmia cardíaca. Ela morreu, em 4 de dezembro, devido à falência múltipla dos órgãos e foi sepultada, no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria.