obituário

Morreu a aposentada Laurelina de Oliveira Stanque

Fotos: Arquivo Pessoal

A aposentada Laurelina de Oliveira Stanque, 90 anos, mais conhecida como Naura, era moradora do Bairro Nossa Senhora das Dores, adorava dar conselhos e conversar. Há 22 anos, ela passou a conviver com a perda do marido, Ernestino Stanque, conhecido como Nesto. Os dois eram muito companheiros. Atualmente, a idosa morava com o filho mais novo, o servidor público Edson Luis Stanque, 54 anos. Os dois cuidavam um do outro. Ela também era mãe do professor aposentado Elvio Paulo, 65, e avó de Neisa, 40, e Paulo Alberth, 33. 

- Estávamos sempre juntos. Ela incentivava os estudos de todos nós e era muito conselheira. O que fica em minha mente é o sorriso da mãe, que alegrava meu dia - emociona-se o filho caçula.

Naura tinha por hábito manter a casa sempre organizada e não gostava de ver bagunça. Aos 90 anos, era independente e não deixava as cuidadoras sozinhas com os afazeres domésticos.

- Era muito tranquilo cuidar da dona Laurelina. Muito maravilhosa, ela adorava conversar. Passávamos horas falando sobre tudo e assistindo televisão. Ela me aconselhava muito. Era como uma avó para mim - recorda a cuidadora Roselaine Muraro Siqueira, 53 anos.

Ainda segundo a cuidadora, Naura dizia que adorava ir a bailes quando era nova. Além disso, a idosa dava lições diárias de respeito às diferenças.

- Ela me fazia rir com as peripécias que me contava. Dona Laurelina era muito esperta - lembra Roselaine.

Quando a idosa completou 90 anos, Edson realizou uma festa de aniversário para a mãe. Muito vaidosa, ela puxou a orelha do filho por não lhe terem colocado brincos, pulseiras e um colar.

- A mãe era uma figura, gostava de estar com o cabelo pintado, as unhas também, a maquiagem, então, nem se fala, e sempre estava muito bem vestida. Mas, no dia do aniversário, estava chovendo, e minha preocupação era de que ela não se molhasse. Por isso, acabei esquecendo das joias dela - conta Edson.

O filho diz que o segredo para Naura chegar aos 90 anos, com muita saúde, foram os cuidados com a alimentação. Ela evitava doces e, mesmo o churrasco, que adorava, a idosa comia com moderação.

Por oito dias, Naura ficou internada no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, em Santa Maria. Ela morreu em 19 de julho, em decorrência de causas naturais. A idosa foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria, no dia seguinte.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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