data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A casa do engenheiro agrônomo Carlos Alberto Flores foi destelhada durante a noite passada
A manhã desta quarta-feira foi para contabilizar os danos e arrumar as casas, depois do temporal com chuva e granizo que começou na noite de terça e seguiu pela madrugada e manhã desta quarta. O vento intenso teve rajadas que atingiram velocidade de 78 km/h e causaram o destelhamento de 70 casas e queda de árvores e postes de energia elétrica.
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A massoterapeuta Mari Bittencourt, 57 anos, moradora do Bairro Tancredo Neves, teve a casa destelhada pelo forte vento e parte da estrutura da casa cedeu. Ela estava sozinha na residência, mas não sofreu ferimentos. A Região Oeste foi uma das que mais teve estragos após o temporal.
- Foi uma rajada de vento muito forte, seguida de pedra. Levantou o telhado e desabou a parede. Eu estava no outro cômodo e não me machuquei -comenta Mari.
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Mari está abrigada na casa da filha e já pensa em como reformar a residência depois do ocorrido.
Também no Bairro Tancredo Neves, houve a queda de um poste de luz da Rua Armim Schvarcz. Segundo José Carlos, Alves, 73 anos, morador do local, o risco do poste cair já havia sido notificado. A queda ocorreu por volta da meia noite.
- Ficamos com medo do temporal forte. Levantei às 6h para cuidar os caminhões que passam pela rua para não arrebentarem os fios - diz o morador que também teve a casa alagada.
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Conforme o presidente da Associação Comunitária Tancredo Neves, foram ao menos 16 casas com destelhamento grave e várias árvores derrubadas na localidade. Segundo ele, foi acionada a Defesa Civil, e por enquanto, as pessoas atingidas buscaram abrigo na casa de familiares ou conhecidos:
- Vamos fazer uma triagem para verificar as condições, o que precisam. Vamos correr atrás para ajudar as famílias que passam por essa necessidade.
De acordo com o superintendente da Defesa Civil de Santa Maria, Adão Lemos, foram doados 100 metros de lona à Associação para facilitar a distribuição na região.
BOI MORTO
Na Rua irmã Dulce, no Bairro Boi Morto, o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Flores, 72 anos, estava dormindo quando por volta da meia noite e meia acordou com o barulho da chuva e sem luz na residência. Somente pela manhã ele pode ver o estrago da chuva. O telhado da casa dele foi arrancado com o vento.
- O que tinha aqui molhou. Móveis e eletrodomésticos. Foi muito rápido, como se fosse um tornado, a gente não sabe dizer. A casa tem entorno de 70 anos e é a primeira vez que passa por esse problema - avalia o morador.
COMO PEDIR AJUDA
As famílias que foram atingidas e tiveram problemas com a chuva, podem fazer solicitações de lonas, telhas e ajuda pelos contatos:
- Corpo de Bombeiros - 193
- Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) - 153, (55) 99217-8122 (Whatsapp), (55) 99167-4728 (Whatsapp) e (55) 99167-8452 (Whatsapp)
- Defesa Civil Municipal - (55) 3222-5192 e (55) 99110-7940 (Whatsapp)