VÍDEO: campanha Tampinha Paratleta amplia para mais de 100 o número de pontos de coleta

Fotos: Renan Mattos (Diário)
Os alunos do 5º ano do turno da manhã do Colégio Fátima fazem questão de juntar os materiais para ajudar na compra de equipamentos

O que você costuma fazer com as tampinhas plásticas das garrafas e com os lacres de alumínio das latinhas? Para muitas pessoas a resposta é uma: vão direto para o lixo. Mas um gesto tão simples, de separar esse dois objetos, pode ajudar quem tem deficiência e deseja fazer atividade física. A campanha Tampinha Paratleta completou um ano, e a repercussão fez com que o número de pontos de coleta aumentasse expressivamente em Santa Maria.

A rede de solidariedade se espalhou pela cidade e cada vez mais empresas e instituições estão aderindo, ultrapassando 100 locais de coleta. Cada lugar recebeu um recipiente personalizado com capacidade de 20 litros (veja a lista dos pontos de coleta abaixo).

Paratleta Denilson com as crianças do Colégio Fátima

O Colégio Fátima é uma das instituições parceiras da campanha. Além de receber a bambona personalizada da campanha, a escola produziu um recipiente de madeira para que os estudantes e os pais possam levar os materiais.

Veja no vídeo abaixo a onda do bem que se formou na escola e a conscientização social dos alunos:

PRÓXIMO OBJETIVO
Além de promover a inclusão na sociedade, a campanha tem como objetivo coletar estes produtos e, com isso, reverter o valor da reciclagem para aquisição de materiais e equipamentos destinados ao paradesporto, como handbikes (bicicletas movimentadas com as mãos), cadeiras especiais para basquete, que custam entre R$ 3 e R$ 4 mil. Desta forma, os paratletas que fazem parte da Associação Santa-Marienses Paradesportiva (Assampar) poderão fazer atividade física.

_ Nesta primeira fase, a campanha já atingiu um objetivo, juntamos 3,5 kg, foi revertido em R$ 5,4 mil e conseguimos comprar uma cadeira e uma bicicleta de corrida, as duas adaptadas. Juntar tampinhas e lacres é uma coisa tão simples e o melhor é perceber que a campanha aproximou as pessoas para o nosso meio, eles estão fazendo questão de conhecer quem são pessoas que vão usufruir esses equipamentos_ conta o coordenador da campanha, Denilson Souza que é paratleta.

A partir de agora, a intenção é comprar sete cadeiras de basquete que custam quase R$ 5 mil cada. Uma dessas cadeiras, deve ficar com alguma escola para emprestar para um aluno com deficiência. Hoje em dia, o material que tem, é dividido entre os paratletas para fazer exercício.

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COMO AJUDAR
Quem quiser ajudar, pode separar os materiais em casa e depois levar em um ponto de coleta (veja a lista abaixo). A equipe da Assampar produziu uma peneira para poder separar a tampinhas dos lacres, mas quem puder já pode fazer a seleção antecipadamente. Mais informações pelo fone (55) 99941.4467

O QUE O PROJETO JÁ CONSEGUIU