Suspeito de matar jovem em Agudo vai a júri popular

A data do julgamento ainda não foi marcada, mas Rogério Oliveira, suspeito de matar a jovem Daniela Ferreira, 19 anos, em Agudo, em 29 de julho de 2012, irá a júri popular. Desde que o então juiz titular da cidade, Tiago Tweedie Luiz, decidiu que Oliveira seria levado a júri, no ano passado, a defesa tentava reverter a decisão. Mas o Superior Tribunal de Justiça acaba de negar o recurso que era a última cartada do advogado Antonio Carlos Porto e Silva para evitar que o suspeito fosse julgado por matar e ocultar o corpo de Daniela.

Porto tentou alegar que não havia corpo para comprovar o crime.

Agora, a discussão será outra. Queremos que, já que haverá julgamento, ele seja justo e não aconteça em Agudo, onde já existe uma comoção popular sobre o caso afirma Porto.

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Conforme o advogado da família de Daniela, Daniel Tonetto, a previsão é que o júri aconteça em 2015.

A decisão, na verdade, já era esperada. Se a Justiça aceitasse um argumento como esse, o de não haver corpo, ficaria tudo muito fácil para um criminoso. Bastaria dar um sumiço no corpo da vítima e qualquer assassino sairia livre diz Tonetto.

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Oliveira, que estava no regime semiaberto em Agudo na época em que Daniela desapareceu, desde 2012 cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Estadual de Santa Maria.

Confira a galeria que mostra as buscas ao corpo de Daniela em 2012:

Entenda o caso

Daniela Ferreira desapareceu em 29 de julho de 2012. Ela saía de um baile, no Clube Centenário, em Agudo, por volta das 6h, quando foi vista pela última vez

Imagens de câmeras de segurança mostram Rogério Oliveira, que era apenado do semiaberto, caminhando na direção de Daniela naquela madrugada. Roupas do suspeito são enviadas à perícia

Em setembro de 2012, a perícia aponta que há material genético de Daniela nas roupas do suspeito. O inquérito é finalizado e remetido à Justiça responsabilizando Oliveira pelo desaparecimento de Daniela. O suspeito, que agora esta preso em regime fechado, e indiciado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estupro

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