Guia de sobrevivência para estudantes

Psicóloga dá dicas de boa convivência entre colegas de apartamento

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O ingresso no Ensino Superior traz inúmeras mudanças aos jovens que deixam a casa dos pais e saem em busca da construção do próprio futuro. Dentre essas mudanças está a decisão entre morar sozinho e dividir apartamento com amigos ou parentes.

Parece fácil e, por conta disso, muitos estudantes optam pela segunda situação e decidem dividir apartamento com alguém. Mas o que era para ser uma experiência tranquila e divertida entre pessoas que se adoram pode se tornar um problemão, com brigas e discussões, que causam até mesmo o fim de uma amizade.

Foi pensando nos estudantes que todos os anos chegam em Santa Maria que o Diário publicará uma série de reportagens do Guia de Sobrevivência do Estudante.

Para ajudar a prevenir estes desentendimentos e construir parcerias duradouras (ou, pelo menos, até o final da graduação) entre os colegas de apartamento, a psicóloga Caroline Rohde dá algumas dicas para encontrar um ponto de equilíbrio no meio de tantos hábitos e rotinas diferentes que até então eram desconhecidas.

Confira as dicas da psicóloga:

— O princípio de tudo:



Para uma boa convivência, é preciso sempre haver diálogo, sinceridade e respeito pelo espaço e tempo do outro. A organização é fundamental para que cada um consiga fazer suas coisas sem atrapalhar a vida do colega que mora no mesmo local.

— Meu amigo não me deixa estudar:

Combinar os horários em que deve ser mantido o silêncio para cada um poder descansar e estudar é uma boa dica. Nos momentos em que um dos estudantes precisa estudar, combinar de se encontrar com outros amigos na casa de alguém é uma forma de poder dar tempo para que o colega tenha seu momento de estudo em silêncio. A partir disso, pode-se montar um esquema de horários que obedeça essa regra.

— Não dá para aguentar a bagunça:

É necessário determinar as tarefas que devem ser feitas em casa para preservar o local limpo. Falar sobre os costumes e gostos de organização, sem ser grosseiro, no intuito de dividir as tarefas da casa para que ninguém se sobrecarregue também ajuda. Uma boa dica é montar um cronograma dos dias da semana e o que cada um precisa fazer para manter o local em boas condições.

— Quem paga o quê:

Precisa-se chegar a um entendimento de como irá funcionar a casa e se os custos de alimentação serão divididos, ou não. A cobrança poderá ser desnecessária se a combinação entre as partes for feita de maneira tranquila, e respeitada. Quando isso não ocorre, é preciso fazer novas combinações até que o acordo funcione para ambas as partes.

— Tá tudo liberado?

Devem ser estabelecidos limites e regras, de acordo com os costumes de cada um dos estudantes. Conhecer bem a pessoa que irá dividir a moradia é essencial, pois costumes muito diferentes podem tornar mais difícil a adaptação. Visitas inesperadas devem estar previstas nas regras de funcionamento da casa. Quando fugirem do controle, devem ser questionadas e revistas. Se a "

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