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PLURAL: os textos de Márcio Bernardes e Rony Cavalli

Lockdown
Márcio de Souza Bernardes
Advogado e professor universitário

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No dia 11 de março, completará um ano da declaração oficial por parte da OMS, da pandemia do novo coronavírus. Neste período, muita coisa se aprendeu sobre o vírus e sua transmissão. Num avanço científico sem precedentes, foram descobertas vacinas que se tornaram nossa grande esperança de retorno a uma certa "normalidade". Contudo, apesar da vacina, observamos, entre o final do ano passado e o início deste ano, a chamada segunda onda de contágio. Alguns países saíram na frente na corrida pela imunização e pelo combate direto à transmissão do vírus, como Israel, Emirados Árabes e Reino Unido. Apesar de estarem na frente em número de vacinados, diante da segunda onda, tanto o Reino Unido quanto Israel tomaram medidas de lockdown para conter o contágio. É por isso que, agora, estes países já estão flexibilizando lentamente e, em breve, retomarão com toda plenitude à vida econômica e social.

O lockdown é um remédio amargo. Disso ninguém dúvida. Mas, para muitos casos, é o único remédio para conter a disseminação do vírus. O fechamento de todas atividades não essenciais e a restrição severa da circulação de pessoas não agrada a ninguém. Mas por que, então, países como Israel e Reino Unido utilizaram estas medidas extremas se são os que estão na frente no processo de vacinação? Por que Portugal, diante de um aumento significativo de contágio na segunda onda, também optou por esta medida? Porque estes países tem governos, governantes e população que levam à sério o vírus e, para além de controlar número de internados em hospitais, buscam medidas para barrar o contágio. É isso que fará com que a economia volte a girar.

No Brasil, já passamos das 250 mil mortes e estamos à beira do colapso no sistema de saúde, com quase todas as UTIS do país com lotação máxima, e com recordes diários de mortes e contaminações. E, ainda assim, há os que querem abertos os comércios, os shoppings, as escolas, e a circulação de pessoas (e do vírus). Fizeram carreata contra as medidas tomadas pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul para tentar conter a transmissão do vírus! O que essa gente tem na cabeça? Será que não deu para entender que as flexibilizações às medidas de contenção foi o que nos trouxe até aqui?

Ouvindo especialistas em saúde pública e epidemiologia (e não os economistas), chego à conclusão de que somente um lockdown levado a sério poderia minorar os danos desta pandemia até aqui, enquanto a vacina não chega a todos. Mas, para isso, precisamos de setores econômicos, governantes e população esclarecidos e comprometidos com a vida. O que, definitivamente, não parece ser o nosso caso. 

Dudu Milk - Fanfarronice na veia 
Rony Pillar Cavalli
Advogado e professor universitário

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Que Eduardo Leite é um político fanfarrão, isto desde a campanha eleitoral já se viu, quando como um moleque disse que os atrasos de salários dos servidores gaúchos se resolviam "ajeitando o fluxo de caixa" e que bastaria "tirar a bunda da cadeira".

Terceiro mês do terceiro ano de governo e os salários só estão em dia em razão de recursos federais que vieram para a saúde e foram realocados para que o irresponsável finalmente conseguisse cumprir sua fanfarronice de campanha, porém com o chapéu alheio e mais uma vez abaixo de mentiras e escamoteações, pois faz malabarismos em discursos, jurando que não utilizou verbas que deveriam ser utilizadas na saúde para por as contas em dia. Para completar, em meio as palavras bonitas, o escorregão: "UTI's não são solução, pois 60% dos pacientes de UTI's morrem".

DISCURSO FÁCIL

Digo há tempo que o comportamento das gestões PSDB segue o mesmo padrão, parecendo que existe um manual para o covid. Já referi que se analisarmos a gestão do Governo de SP, da Cidade de São Paulo, do Governo gaúcho e da nossa Cidade, todas tucanas, não há nenhuma medida que se diferencie.

Agora o problema piorou, pois o governador de discurso fácil, palavras bonitas virou presidenciável e aí o comportamento é outra cópia, pois imita seu próprio concorrente no ninho tucano que é o governador de SP, com palavras bonitas, alinhamento impecável, fruto de um marketing trabalhado, técnica que bem empregada vende até barco afundando.

Outra cópia de seu próprio concorrente doméstico de partido é colocar a culpa de tudo no Governo Federal, parecendo aquela brincadeira de "chefe autoritário" que diz que "já que a culpa é dele mesmo, ele a coloca em quem quiser" e claro que ele quer, e encontra eco em uma imprensa que também quer, que seja colocado tudo na conta do Presidente Bolsonaro.

O que estas maquiagens de candidatos ainda não se deram conta é que o povo brasileiro colocou o futebol em segundo plano e está prestando muita atenção em política e não é qualquer discurso que o engana mais. Não basta mais falar em "boa gestão", como adoram os dois governadores tucanos presidenciáveis, quando na prática suas gestões são um desastre.

É ser muito canalha ou cego de conveniência para engolir este discurso fácil, mesmo que bancado pela mídia militante, pois qualquer débil mental sabe que o Governo Federal repassou caminhões de dinheiro aos governos locais e que a gestão absoluta destes recursos é de total responsabilidade dos governadores e prefeito e nem mesmo que o Presidente desejasse dar qualquer palpite no uso destes recursos não estaria em sua alçada de competência.

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