Ótima a obra do asfalto novo. Ruim não haver agentes para controlar o trânsito

Foto: Deni Zolin
Como não havia agentes de trânsito, pedestre teve de orientar motoristas a dar espaço para ambulância do Samu passar

O asfalto novo na Rua Rio Branco está ficando muito bom. Vi outro dia que cavaram em profundidade para refazer a base no corredor de ônibus, para garantir a durabilidade do serviço. A população entende que obras como essa geram transtornos, mas é inaceitável a ausência de agentes de trânsito para controlar o tráfego perto dos bloqueios de ruas. Presenciei essa situação na tarde desta quarta-feira, quando foi bloqueada a Rua Silva Jardim, entre Floriano e Acampamento, devido ao asfaltamento dessa última rua. Gerou congestionamento na Floriano, da Vale Machado até o Calçadão, e em uma quadra da Silva Jardim, às 14h. Estacionei o carro e fui a pé até a Andradas para conferir o que estava ocorrendo. O problema é que não vi nenhum agente de trânsito nem ali nem na Venâncio para controlar o fluxo e dar preferência para quem subia na Floriano.

Se a prefeitura sabe que vai trancar uma rua bem no Centro, o mínimo que deveria fazer é colocar agentes para controlar esses cruzamentos e minimizar o congestionamento e o impacto aos motoristas. Se deixa tudo sem controle algum, como ontem, daí as pessoas passam a ter o direito mesmo de se queixar.

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Logo depois, bem no meio do congestionamento, estava uma ambulância do Samu, com as sirenes ligadas. Vendo a situação e a falta de agentes de trânsito, um pedestre que passava pelo local, o segurança João Nunes, 50 anos, resolveu ajudar. Ele começou a orientar os motoristas para liberarem espaço para a ambulância, que conseguiu sair da tranqueira. A prefeitura alega que enviou uma equipe de agentes ao local. Às 16h, passei de novo na esquina da Floriano com Andradas e não vi nenhum agente naquele horário. Já havia reduzido a tranqueira, pelo menos.

Muitas ruas ainda vão ser asfaltadas no Centro. Espero que essa crítica construtiva faça com que a prefeitura mude a postura daqui para a frente e cumpra seu papel de amenizar o impacto das obras para a população - se não for possível o dia todo, que seja ao menos nos horários de pico.