data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A prefeitura de Santa Maria anunciou, na tarde desta quinta-feira, que funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) já estão atuando no interior das galerias na obra do Calçadão Salvador Isaia. Segundo o Executivo, os profissionais da estatal estão aptos a realizar o trabalho e têm os itens de segurança conforme exigências da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Na terça-feira, a empresa Urbanes Empreendimentos, responsável por parte da reforma, foi notificada pelo órgão por irregularidades na atuação dos funcionários.
Por meio de nota, a prefeitura ressaltou "que a obra não estava parada em função da notificação. Os colaboradores foram remanejados para a área externa, onde prossegue o trabalho de instalação de 45 caixas coletoras de inspeção".
Os dois funcionários da empresa terceirizada já realizaram o curso que garante o trabalho deles no subsolo. A autorização é dada por meio de um curso de 16 horas de duração, o qual ambos já concluíram. Assim que o setor jurídico da Urbanes encaminhar a documentação à Superintendência do Trabalho, os colaboradores poderão voltar a atuar no subsolo.
Para tratar sobre o tema, a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, Ticiana Fontana, participou do programa Bom dia, Cidade da CDN:
- Esse momento é ruim, a gente nunca negou (sobre a reforma do Calçadão). Era mais fácil não ter feito a obra quando a gente observou uma série de problemas. Mas essa gestão considera o local estratégico e fundamental para o desenvolvimento econômico da nossa cidade - afirma a secretária
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A OBRA
A reforma do Calçadão teve início em janeiro de 2020. Agora, trabalham a empresa terceirizada e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), que fazem a ligação das redes pluvial e cloacal nas galerias subterrâneas. A partir daí, será feita a última etapa, que consiste na licitação para execução do projeto com colocação de piso, contra-piso, mobiliário urbano e, por fim, o paisagismo. Nesta fase podem ser investidos cerca de R$ 4 milhões, oriundos dos cofres públicos.