O primeiro tiro digital da Artilharia do Exército Brasileiro

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Luciano Souza
Com o Sistema Gênesis, o obuseiro M109 A5 +BR adquire maior eficiência, precisão e rapidez na realização dos disparos

No dia 8 de julho, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército Brasileiro, realizou o primeiro tiro digital da Artilharia, estreando o Sistema Gênesis em uma das viaturas M109 A5 +BR que se encontrava na Operação Marechal José Pessôa.

Os avanços tecnológicos embarcados no obuseiro M109 A5 +BR, com calibre de 155 mm, proporcionam maior eficiência, precisão e rapidez na realização dos disparos, diminuindo o tempo gasto desde o recebimento da missão até o tiro propriamente dito. Um desses valiosos recursos é o Sistema de Direção e Coordenação de Tiro Gênesis.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Comunicação Social AD/3
Inteiramente em português e com interfaces intuitivas, o Sistema Gênesis constitui uma valiosa ferramenta de adestramento e instrução, seja no terreno ou em sala de aula

Trata-se de um sistema computadorizado de direção e coordenação de tiro, que substitui os métodos tradicionais, de forma a atender às necessidades de apoio de fogo das armas de Infantaria, Cavalaria e Artilharia. Dotado de equipamentos robustecidos, apropriados para o emprego em combate, o sistema possibilita maior precisão e um expressivo ganho de velocidade no processamento das missões de tiro, permitindo que o comandante intervenha no combate pelo fogo no momento oportuno e com munições e volumes adequados.

Preço dos parquímetros vai subir a partir de segunda-feira em Santa Maria

Esse sistema torna o apoio de fogo contínuo e preciso, realizando a centralização de todas as unidades de tiro que estão sob seu controle operacional. Além disso, o Sistema Gênesis é flexível e modular, permitindo a redistribuição de seus módulos em função das necessidades táticas.

Por dentro dos quartéis

No dia 14 de julho, o Programa "Conheça Seu Exército" chegou a Santa Maria. A atividade é desenvolvida anualmente pelo Exército Brasileiro, em diversas regiões do país, levando ao público civil a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas pela Força Terrestre. Coordenado pelo Comando Militar do Sul (CMS), contou com a participação de profissionais da área de comunicação social, membros do meio acadêmico e divulgadores dos mais variados segmentos da sociedade.

Alguns participantes vieram de Porto Alegre e somaram-se a outros profissionais de Santa Maria e região, totalizando 44 integrantes. As atividades tiveram início no Centro de Instrução de Blindados (CIBld), onde todos puderam conhecer o estabelecimento de ensino responsável por especializar militares das Forças Armadas e de Nações Amigas na operação de meios blindados e mecanizados e no emprego tático de tropas. Na sequência, conheceram o Centro de Adestramento - Sul, organização militar vocacionada ao preparo de tropas por meio da simulação de combate.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Subtenent Ronivaldo
No CIBld, foram demonstrados os recursos utilizados na especialização de militares das Forças Armadas e Nações Amigas. Na foto, o jornalista do Diário, Deni Zolin

Para abordar um tema comum a todos os segmentos da comunidade, os visitantes dirigiram-se ao Campo de Instrução de Santa Maria (Cism), onde conheceram projetos de preservação ambiental e controle de zoonoses desenvolvidos naquela área.

No período da tarde, os participantes do programa, embarcaram em Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal - M113 e deslocaram-se para a região do Posto de Observação da Artilharia para assistir a uma demonstração de Força Tarefa Blindada, apresentada pelo 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB).

Artistas de Santa Maria vão receber o auxílio emergencial de R$ 800

A término da atividade, cumpriu-se o objetivo de estreitar os laços entre o Exército Brasileiro e a comunidade civil, além de levar a este público o conhecimento sobre as particularidades da profissão militar, os desafios do cotidiano e a forma como se desenvolvem as diversas missões impostas à instituição.