Natal

Não há como não pensar e lembrar que estamos à véspera do Natal e a data, antes de tudo, marca, entre os cristãos, o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sendo assim, ou pelo menos, deveria ser assim, n’Ele devemos confiar, ter amor, buscar paz, felicidade e, bem mais que isso, repartir com todos sem nenhum grau de egoísmo ou vantagem.

Raciocinando pelo bem e pelo bom, enveredo pelo lado de que tudo, mas tudo mesmo, só é útil ou quando atinge a todos ou, no mínimo, uma maioria. Pode ser impossível, mas não é por isso que não devemos pensar positivamente e com fé!

Muitos, por pensarem, primeiramente, em familiares, deixam – é o normal e o natural – grandes amigos para um segundo plano, sem que isso externe um menosprezo, mas, creio, por uma ordem clara de raciocínio. Mas cabe, por oportuno, uma tentativa de análise dessa ordem, mais para amainá-la do que para tentar modificar. Vamos lá! Temos parentes que às vezes, por motivos vários, não os conhecemos e não há contato e consequentemente não existe afinidade e, óbvio, lembrança. Ao contrário de outros parentes que antes de tudo são os que chamo de parentes/amigos que constante e continuamente estão ao nosso lado.

Em hipótese alguma não encontro ou vejo motivo para querer, indutivamente, fazer a cabeça de alguém ou de um que discuta sobre como se comportar em, principalmente,um assunto que ao invés de trazer harmonia possam gerar discordância. Sei – tenho certeza de que sei – como proceder em momentos de discussão sobre posições antagônicas, religiosas, esportivas ou políticas. Na prática tenho obtido resultado não criando desavenças e, ao contrário, mantenho bons e fiéis amigos.

Frequento alguns grupos e hoje – sem demérito aos outros – revelo que aos sábados pela manhã participo com alegria e prazer de uma “roda” de amigos no Café Galeria, no corredor da própria Galeria no estabelecimento do amigo e parceiro Ivo Elias Chami Filho.

Nossas amizades estão cada vez mais sólidas. Lá, não pensamos somente em nós, mas em todos que necessitam de um conselho, de um abraço e solidificamos o direito de chamar e dizer que estamos entre verdadeiros amigos. Neste momento de fé de festa pelo nascimento de Cristo, todos desejamos a todos um grande Abraço e Feliz Natal. Parentes e amigos são para todas as horas. Nessa mesma “toada”, acrescento que devemos unirmo-nos e aconselhar uma grande união em orações, crenças, seitas e rezas implorando pelo fim dessa “ignorante” pandemia e a volta da normalidade para todos os povos do mundo por “ela” atingidos, ou não!

O avanço meteórico da tecnologia, faz com que tenhamos que estar pensando muito mais rápido para não perdermos o “trem das onze”, mas ensina também que o nosso tempo é o de já e é nosso. Assim, devemos viver o nosso tempo, pois, repito, ele é nosso, preferencialmente entre amigos e parentes. Desejo a todos um 2021 mil vezes melhor do que este que chega ao fim. Sejamos, cada um a sua maneira, cheios de alegria e felicidade. Que assim seja!