Motociclista fazia ultrapassagem pela direita antes de ser arrastado, apontou testemunha

Fotos: PRF (divulgação) e Renan Mattos (Diário)

A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) ainda trabalha na identificação do veículo, possivelmente um caminhão, que teria atropelado e arrastado por quase 5 quilômetros um motociclista de 37 anos no último sábado. O acidente foi na BR-158, quase em frente à Plantalto, por volta das 6h, próximo do Trevo do Castelinho em Santa Maria. Fábio Leal Machado estava sozinho na motocicleta e morreu. O corpo dele foi arrastado por 4,7 quilômetros até a BR-392 próximo do Posto Buffon.

O delegado Gabriel Zanella, titular da DPHPP, explica que uma testemunha contou à investigação que foi ultrapassado pelo motociclista pela direita - manobra indevida - e que o motociclista tentou ultrapassar o caminhão pela direita também. Para a Polícia Civil, a principal hipótese é que a vítima tentou evitar colisão com o veículo e teria perdido o controle da motocicleta, bateu no meio fio e foi projetada para baixo do caminhão. A polícia também considera a chance de que o motorista do caminhão não tenha percebido o atropelamento. 

Ainda no dia do acidente, uma equipe foi até Canguçu, onde um caminhão suspeito foi abordado. O caminhoneiro negou o atropelamento, e, no veículo não foram encontrados vestígios do acidente mas a suspeita não foi totalmente descartada. Zanella explica que os indícios apontam para outro caminhão e que a investigação ainda trabalha na identificação deste veículo. 

Imagens de câmeras de monitoramento de imóveis que ficam perto da rodovia são analisadas. Quem tiver informações podem procurar a polícia para fazer contribuição com a apuração do caso pelos telefones (55) 3217-5078 e 3222-9478 ou pelo canal de denúncias 197, que funciona 24 horas por dia.  

NA PRESIDENTE VARGAS 
O delegado também é responsável pela investigação da morte de um ciclista, na tarde da segunda-feira na Avenida Presidente Vargas. Elói Rodrigues Alves, 49 anos, andava em uma bicicleta próximo da Paróquia Santo Antonio. O ônibus que fazia a linha Vila Rossi estava na rua Padre Alziro Rogia e ingressaria na Presidente Vargas quando houve a colisão. 

O delegado explica que já ouviu o motorista, o cobrador e outras testemunhas do caso e que a Polícia Civil está colhendo imagens de câmeras das proximidades do local para confrontar as imagens com o que foi dito nos depoimentos.