Amamentação

Hora do Mamaço reúne mães e crianças na Praça Saldanha Marinho

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Pelo segundo ano consecutivo, a Hora do Mamaço reúne mães e crianças na Praça Saldanha Marinho. O evento, que é promovido pelo grupo Nascer Sorrindo com apoio do grupo Crescer Sorrindo e da secretaria de Saúde do município, tem como objetivo incentivar o aleitamento materno. A atividade começou por volta das 14h e segue até às 17h. A ação é aberta ao público e é alusiva ao Mês da Amamentação, comemorado em agosto.

Segundo a enfermeira e participante do Grupo Nascer Sorrindo, Tamires Pugin, o evento pretende conscientizar as famílias sobre a importância da amamentação e, também, incentivar o aleitamento durante o período pós-licença. 

_ A visibilidade para a amamentação é importante, pois melhora tanto a saúde do bebê, quanto a da mãe. Além disso, queremos mostrar que amamentar e trabalhar é possível. É importante incentivar que as empresas tenham espaços para que as mães possam ter esse momento com os filhos _ afirma Tamires.

No início da tarde desta sexta-feira, algumas mães já estavam pela praça. A malabarista Luisa Sesti, 25 anos, mãe do Inti Lihue, 1 ano e 10 meses, afirma que o momento da amamentação promove uma ligação forte entre ela e o filho, além de deixar o menino mais saudável. 

_ Ele teve poucas viroses e gripes porque eu dei de mamar . Ele me vê, sente o meu cheio e logo quer mamar. Acho que sou eu que ainda não estou pronta para que ele deixe o peito _ afirma Luisa.

A dona de casa Daniele Teixeira, 28 anos, garante que a amamentação influencia na saúde das crianças. O filho dela, Antonio, 4 meses, só toma o leite materno e já está com quase oito quilos:

_ O próprio pediatra diz que ele é muito maior do que outras crianças da mesma idade e eu acredito que seja pelo leite materno porque ele mama, em média, de duas em duas horas. Minha preocupação durante a gravidez sempre foi com a amamentação, se eu teria ou não leite. Agora não consigo pensar em tirar ele do peito.

 Além da conscientização, o evento é uma forma de reivindicar a abertura de um Banco de Leite em Santa Maria. Segundo Tamires, há oito bancos de leite no Estado, nenhum deles na Região Central.

_ O banco é importante porque as mães que têm leite sobrando poderiam doar. Da mesma forma, quem não tem, teria este local à disposição. Os bebês que estão na UTI recebem leite artificial, porque não tem uma unidade dessas aqui na região _ defende Tamires.

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