Homem que foi baleado em assalto será enterrado nesta quinta-feira 

O velório de Orion Pompeu Barcelos Filho, que morreu dias depois de levar um tiro na cabeça durante um assalto na empresa onde trabalhava, começou na manhã desta quinta-feira, em Santa Maria, na capela do Hospital de Caridade. O velório ocorre até as 16h de hoje. Depois, o enterro acontece no Cemitério Santa Rita, em Camobi. 

No dia 4 de outubro ele foi vítima de um assalto na empresa Della Pasqua, onde era funcionário do setor administrativo há mais de 15 anos, e levou um tiro na cabeça.  Ele chegou a ficar hospitalizado. Depois de passar por três exames diferentes, na noite de terça-feira, ele teve morte cerebral confirmada. A família de Orion decidiu doar os órgãos.

Três funcionários de empresa são baleados por assaltantes em Santa Maria

Marcello Lima e Silva, cunhado de Orion, explica que a última semana foi de muito sofrimento para os familiares. Ele conta que Orion era uma pessoa muito querida por toda a família e um cara muito engraçado. Nascido em Santiago, estava casado com Daniella Lima Barcelos há quase 30 anos. O casal não teve filhos: 

– Era um cara superespecial. Estava sempre de bom humor, sempre rindo, adorava futebol e era colorado doente, gostava de viajar com a família, de fazer churrasco – lembra Marcello. 

O ASSALTO
Na tarde do dia 4 de outubro, Orion voltava para a empresa - ele tinha saído para buscar peças - quando, no estacionamento, foi surpreendido por um grupo de assaltantes que entraram junto com ele. De acordo com relatos de funcionários, três assaltantes armados entraram no local e outros dois ficaram em um carro, esperando. 

Foto: Gabriel Haesbaert / NewCO DSM

Pelo menos dois assaltantes teriam disparado contra os funcionários. Orion foi atingido por um tiro na cabeça e foi encaminhado ao Hospital de Caridade em estado grave. Outros dois funcionários ficaram feridos na ação: um deles levou um coronhada e foi atingido por um tiro no ombro, e o outro levou um tiro de raspão.  

A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não há suspeitos para o crime, segundo a delegada Alessandra Padula, que responde pela Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec).