empreendedorismo

Feiras de consumo consciente e de produtos locais reúnem a comunidade no domingo

Taísa Medeiros

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A empreendedora Marisa Soares Macedo e a filha Jiuciane participaram pela primeira vez de uma feira neste domingo.

Empreender e manter um negócio é uma jornada repleta de desafios. Para Marisa Soares Macedo, 57 anos, as dificuldades com logística foram definitivas para fechar a loja na região Central de Santa Maria.

- Minha filha se formou e eu fiquei sozinha cuidando, e precisava estar viajando. Achei melhor fechar - conta ela, que neste domingo participou da sua primeira feira como empreendedora autônoma. Ao lado da filha, Jiuciane Macedo Rissardi, 28, as duas comercializaram roupas, bijuterias e acessórios na primeira edição da Feira Feito por Mulheres.

A Feira, organizada por um grupo independente de empreendedoras, reuniu cerca de 60 mulheres em dois locais: na praça da Nonoai, em frente ao parque da Cacism e na pracinha ao lado do Porto Belo Lanches, na Faixa Nova de Camobi.

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A ideia da Feira nasceu de um grupo no Facebook, criado em 2016, para que as empreendedoras pudessem divulgar seus produtos e serviços. Conforme foi crescendo, a ideia da Feira nasceu, e se mostrou bem-vinda em um momento que muitas passaram por dificuldades para manter seus negócios por conta da pandemia.

- Todas estavam com dificuldade de vender e expor seus trabalhos, muitas mulheres precisaram fechar seus negócios. A feira é uma oportunidade para que elas voltem a ter visibilidade - explica Camila Lourenci, uma das organizadoras da Feira.

A educadora Maria Rosane Berger, 52, residente nas proximidades do parque da Cacism, ficou contente de ver um evento ocorrendo no local e resolveu conferir.

- A praça estava precisando de um olhar mais cuidadoso. Fazia tempo que não ocorria algo assim, antes tinha um artesanato mas foi desativado.

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Muitas das empreendedoras também têm como mote oferecer produtos que sejam eco friendly, ou seja, que causem o mínimo de danos possível ao meio ambiente. É o caso da artesã Ruth Bibiano, 28. Tudo começou quando, ao cozinhar, ela notou a quantidade de resíduos de óleo de cozinha que poderiam ser melhor destinados. Assim, começou a utilizar este óleo para produzir sabão para uso próprio.

- Este foi o pontapé inicial, até começar a comercializar. Hoje também muitas marcas grandes trabalham com esta proposta de consumo consciente, e isso é muito interessante. Mostra que as pessoas começaram a entender que o que usamos, nada vai fora, tudo vai parar na natureza.

O consumo consciente foi o eixo central de outro evento, também ocorrido no domingo. O Dia C do Consumo Consciente, realizado no Shopping Praça Nova, teve como objetivo incentivar o consumo responsável e de segunda mão, além de estimular o uso de produtos locais e o slow fashion.

É o que também busca a artesã Leda Dias Dezorzi, 62, reutiliza materiais que seriam descartados para fazer artigos de decoração e acessórios.

- Acho que todos nós devemos ser conscientes de fazer alguma coisa pela natureza - alerta.

O evento contou com música ao vivo da dupla sertaneja Kelvin e Klaus e participação de brechós e produtores da Polifeira do Agricultor e Ecofeira Criativa.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
A artesã Leda Dezorzi reutiliza materiais que iriam para o lixo e transforma-os em arte.

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