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Estado soma 14 mortes e 2,1 milhões de pessoas atingidas após passagem de ciclone

Estado soma 14 mortes e 2,1 milhões de pessoas atingidas após passagem de ciclone

Foto: Eduardo Ramos

A Defesa Civil divulgou o número atualizado de vítimas em decorrência dos estragos causados pelo ciclone extratropical que atingiu o Estado, na madruga da última sexta-feira (16). De acordo com o boletim mais recente, são 14 óbitos somente no Rio Grande do Sul, enquanto uma pessoa segue desaparecida na cidade de Caráa. 


Além disso, cerca 2,1 milhões de pessoas foram atingidas, de forma direta ou indireta. Desse número, 4.987 estão em abrigos públicos e outras 1.537 deixaram suas moradias para ir pra outra residência particular, como casas de amigos, parentes ou vizinhos. A Brigada Militar resgatou 1,2 mil pessoas e 800 animais. O Corpo de Bombeiros divulgou que 2,5 mil pessoas foram socorridas pela corporação.


Com isso, o governo do Estado anunciou a instalação de um gabinete de crise e definiu que o plano de ação coordenado entre municípios e o gabinete de Eduardo Leite concentrará seus esforços em ajuda humanitária e recuperação dos serviços básicos nas cidades afetadas pela passagem do ciclone extratropical.


Sobreviventes

Roseli Rodrigues Pereira, de 58 anos, é moradora de Caráa e teve sua casa atingida pelo ciclone. Ela foi encontrada cerca de 20 quilômetros de distância da sua residência, 36 horas depois, em cima de uma árvore.


Em entrevista ao g1 RS, ela contou que, conforme foi levada pela água, subiu em uma tábua e tentou se firmar, já que não sabia nadar. Ao encontrar o tronco da árvore pelo caminho, subiu nele e assim ficou por muitas horas. Internada no hospital da pequena cidade gaúcha, Roseli conta que, quando receber alta, pretende se mudar para Novo Hamburgo e que "jamais tinha passado por uma experiência como essa".


Sérgio Freitas Vale Souza Gomes também estava desaparecido em Caráa. Incomunicável, ele foi encontrado com ajuda de helicóptero na tarde desta segunda (19).


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Previsão para a região

Com estragos causados pelo ciclone extratropical que chegou ao Estado na última sexta (16), a Região Central não foi afetada. Porém, é natural que uma possível apreensão por parte dos moradores seja sentida, pois o inverno gaúcho promete ser chuvoso e um novo cenário de instabilidade está chegando. 


Enquanto a segunda e terça-feira prometem muito sol e frio na Região Central, o tempo tende a mudar a partir de quarta-feira (21), quando uma frente fria avança trazendo a chuva de volta. Esse cenário deve permanecer até o próximo final de semana.


Conforme a BaroClima Meteorologia, os acumulados devem variar entre 20 e 25 milímetros, sem transtornos e nem temporais; somente a umidade que estará presente. 


Um cenário mais chuvoso se desenha a partir de julho: a BaroClima alerta que entre o fim do mês e o início de agosto, chuvas acompanhas de tempestades serão mais frequentes, porém, até o momento, não há previsão de ciclones ou outros fenômenos para a região.



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