Envoltas em mistérios, ciência e ufologia movimentam o turismo e a cultura na região central do RS

Denzel Valiente

Envoltas em mistérios, ciência e ufologia movimentam o turismo e a cultura na região central do RS
O cosmo e as histórias sobre seres de outros planetas povoam o imaginário humano desde o início da nossa história. Na América Latina, por exemplo, os Astecas já cultuavam astros como o Sol e observavam as constelações e os eclipses. Com o passar dos anos esse fascínio pelo que há além dos limites da Terra só cresceu. Já na metade do século passado, a Guerra Fria deu início à Corrida Espacial, que colocou as duas maiores potências da época – Estados Unidos e União Soviética – em uma competição pela exploração do espaço. Nesse contexto, a chegada do homem à Lua ocorreu no dia 20 de julho de 1969, com os astronautas estadunidenses Michael Collins, Buzz Aldrin e Neil Armstrong.

Nos anos 1970 e 1980, pipocaram séries e filmes de ficção científica que contavam histórias de humanos e alienígenas vivendo as mais diversas situações interplanetárias à exemplo dos clássicos Star Wars, Star Trek e Perdidos no Espaço. Fora da ficção (ou quase isso), por todo o planeta, casos de aparições de luzes, discos voadores, seres não identificados e círculos desenhados perfeitamente em plantações – os chamados agroglifos -, começaram a ser cada vez mais comuns. No Brasil, o ET de Varginha é considerado um dos mais conhecidos. No Rio Grande do Sul há relatos de Objetos Voadores Não Identificados sobrevoando a Lagoa dos Patos e, até mesmo, um registro em vídeo em uma rua no Bairro Carolina, em Santa Maria.

Nesta reportagem:

Potencialidades da região

Mistério tomou conta dos céus

O turismo olha para o céu

Museu de Ufologia de Itaara

Observatório Cosmos

Astronomia e ufologia em Caçapava do Sul

Mistério no céu do sul do país

Nada de ETs? Qual a causa?

Potencialidades da região

Na Região Central, a ufologia é assunto recorrente. Fazendo parte do imaginário popular, as histórias sobre Ovnis e o céu propício para a atividade astronômica impulsionam o turismo ufológico e científico, que, apesar do potencial pouco explorado, conta com seus expoentes nas cidades de Itaara, onde há 21 anos existe o Museu de Ufologia e em Caçapava do Sul, com seus geossítios que recebem astrônomos profissionais e amadores, além de turistas e entusiastas do assunto, para observações do céu.

Quem conhece tanto Itaara, quanto Caçapava, encontra informações sobre os dois assuntos, que por vezes se misturam e se complementam. No Museu de Ufologia, o visitante imerge em um passeio guiado que percore a história e ciência da formação do universo e do planeta Terra, evolução humana e termina pelos casos mais famosos e estudados do mundo da ufologia. No local, também existe o observatório Cosmos, onde é possível observar as estrelas e viajar pelo universo.

– Nós criamos uma metodologia educativa muito bem fundamentada. Essa construção do conhecimento é passada tanto para o aluno que nos visita com a escola, quanto para o turista. O museu tem uma educação informal, ele faz a ponte entre as universidades públicas e privadas e também dos setores da ciência. Nós fizemos essa ligação, transformamos o conhecimento científico em algo muito mais popular. – explica o historiador Hernan Mostajo, fundador do museu e apaixonado por astronomia e ufologia.

A cerca de 100 km dali, nos geossítios Guaritas, Pedra do Segredo e Minas do Camaquã, todos em Caçapava do Sul, grupos promovem observações astronômicas e astrofotografia. O território é conhecido pelo turismo ufológico e geológico e, agora, aspira ser geoparque da Unesco, o que poderá, em um futuro próximo, promover a economia e o turismo local, consolidando a região como uma das referências do assunto no país.

Mistério tomou conta dos céus

A discussão sobre os céus voltou ao debate público nos últimos dias, quando o Rio Grande do Sul se tornou cenário de uma série de aparições misteriosas avistadas por pilotos de voos comerciais e por diferentes pessoas durante a noite, primeiramente em Porto Alegre e depois, em outras cidades do Estado. Na madrugada do dia 10 de novembro, um estudante filmou da sacada do seu apartamento, no centro de Santa Maria, o que parece ser luzes sobrevoando o céu.

O caso repercutiu na mídia e despertou ainda mais o interesse e as dúvidas sobre os casos recentes. A partir daí cresceram as especulações sobre quais seriam as causas desses eventos. Nas próximas páginas o Diário explora as potencialidades turísticas e científicas da região central do Estado e busca uma resposta para os possíveis motivos dos casos recentes de luzes na região.

Mas o que é OVNI?

O.V.N.I., essa sigla é carregada de mistérios e curiosidades. Mas apesar de soar como algo de outro mundo OVNI é na verdade a abreviação para Objeto Voador Não Identificado, o que não significa que seja algo sobrenatural. Pelo contrário, os avistamentos desses objetos podem ser mais comuns do que você imagina. No Brasil, por exemplo, dados oficiais disponíveis no Arquivo Nacional apontam a ocorrência de mais de 700 casos de objetos não identificados no céu do país.

O turismo olha para o céu

A geologia, a paleontologia e a cultura da imigração italiana são referências da região quando o assunto é turismo. Mas desenvolver as potencialidades do centro do Estado, que busca abrigar geoparques da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é olhar para o território como um todo e incentivar as diferentes vertentes com capacidade turísticas. Essa, ao menos, é a visão compartilhada tanto por Mostajo, do Museu de Ufologia, quanto pelo conhecido personagem ET Caçapavano, que tem como objetivo promover o turismo ufológico e sustentável em Caçapava do Sul. Veja abaixo mais sobre os dois principais polos locais da astronomia e ufologia.

Museu de Ufologia de Itaara

Criado em 2001 pelo historiador e ufólogo Hernán Mostajo, o Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência Victor Mostajo se consolidou como um dos mais relevantes do país no assunto. Com seus pilares calçados no turismo educativo, o espaço – que é autossustentável – recebe semanalmente excursões de escolas vindas de toda a região. O diretor do local explica que todas as visitas são guiadas e possuem um roteiro imersivo que busca traduzir de forma simples e acessível o conhecimento científico.

– Quando você está olhando uma galáxia, uma estrela, um planeta, você pode fazer aquela relação “será que não existem outros seres?”. Você pode fazer esse casamento de maneira respeitosa. Você entra com a parte da ufologia e da astronomia juntas. A ciência e o mistério juntos, é isso que fascina o ser humano – comenta Mostajo, fazendo a relação entre a ufologia e o Observatório Cosmos, que permite aos visitantes verem de perto o espaço que nos cerca.

Mostajo acredita que o sucesso e interesse do público em visitar o empreendimento se deve, também, a uma rede que integra roteiros turísticos da região, como a Quarta Colônia e a paleontologia. Ele entende que a união das potencialidades turísticas é fundamental para que os visitantes permaneçam na região durante as visitas.

– Para você ter esse turismo forte, ufológico ou astronômico, o município e outros empreendedores têm que ter essa capacidade de entender e investir. Nós temos recebido muitos grupos desde a abertura das Termas Romanas, por exemplo. São grupos de turistas, famílias que vão visitar o museu e fazer a peregrinação pela região central do Estado. O museu colocou o município de Itaara no mundo, mas tem que ter os agregadores de valor próximos, para atrair mais turistas para toda a região. Quando você faz turismo, é preciso dar as condições para esse turismo existir.

Observatório Cosmos

É neste sentido que nos últimos anos o museu vem implementando uma série de novidades. Um exemplo é o Observatório Cosmos, que conta com equipamento de observação espacial. Durante as noites de verão são realizadas trilhas noturnas chamadas “Caminhando com as estrelas”. Nelas, os participantes  conhecem a natureza e a história da região, fazem observação das constelações e veem, através do telescópio, detalhes dos astros. Os grupos são compostos por até 50 pessoas.

Nesse processo de expansão, o museu também contou com exclusividade à reportagem duas novidades que estreiam nos próximos meses: uma ala – denominada Casa 51 – dedicada a personagens e personalidades históricas, com reproduções de nomes como Albert Einstein e de personagens como os de Star Wars. A outra novidade é a instalação de um disco voador na área externa da instituição.

Visite o museu

Onde – Rua Vanderlei de Almeida, 1010, Parque Serrano II em Itaara, RS

Quando – Durante a semana para excursões escolares; aos fins de semana para público em geral, mediante agendamento

Contato – 55 9 9179 0096

Redes sociais – @museudeufologia

Astronomia e ufologia em Caçapava do Sul

Minas do Camaquã é um dos principais locais de observação em Caçapava do Sul. Foto: Nathália Schneider (Diário)

O céu noturno de Caçapava é conhecido por entusiastas da astronomia e ufologia de todo o país. É nos parques de formações rochosas e longe das luzes da cidade que os interessados no assunto se reúnem para observações celestes. Um dos responsáveis por organizar esses grupos é um personagem conhecido da cidade, o ET Caçapavano. Ele, que prefere não se identificar – pois afirma que o ET é anônimo – vê, por meio do alter ego, uma forma de estimular o turismo e a ufologia.

– A gente tenta mostrar para o Brasil e para o mundo as potencialidades da nossa cidade. Nós promovemos, neste ano, eventos de vigília noturna e astrofotografia. No dia 21 de outubro teve uma chuva de meteoros, uma das mais esperadas do ano, e fizemos uma observação. Eu já ouvi muitos relatos (de histórias de Ovnis) e isso sempre me despertou interesse. Aqui em Caçapava a gente é conhecido pelo turismo ufológico, e realmente há muita incidência de luzes e histórias.

Avistamentos

ET Caçapavano, personagem movimenta o turismo no município. Foto: Vinicius Tavares (Divulgação)

As histórias de avistamento de Ovnis na cidade são contadas de geração em geração. De acordo com o ET Caçapavano, um dos casos de maior repercussão é o de um fazendeiro que teria visto um disco voador.

– A pessoa teria visto uma nave cruzando bem baixo, na fazenda, na região das Guaritas, e ele ficou assustado e ligou para o vizinho avisando que a nave estava indo na direção dele. Essa outra pessoa não viu a nave. Mas ele me garantiu que viu, mas que não fala no assunto porque pensa que ninguém vai acreditar nele.

São histórias de luzes que aparecem e desaparecem de forma rápida e que, por esse motivo, dificilmente são registradas. Mas a fama ufológica de Caçapava chegou a ser registrada em um documentário produzido pelo canal de televisão History Channel. No programa De carona com os Ovnis: Anomalias na cidade de cobre – disponível na internet -, o pesquisador Fred Morsch investiga os avistamentos ocorridos no geossítio de Minas do Camaquã, um dos lugares com mais casos de Ovnis do país.

A investigação levanta uma hipótese de que os avistamentos na área podem ter origem na grande quantidade de minério encontrado por lá. É que em Minas do Camaquã há ocorrências visíveis de minerais de cobre, como a malaquita (cor verde clara, levemente azulada), que atestam a riqueza mineral da área, cuja atividade mineira já fez de Caçapava do Sul a “capital brasileira do cobre”, em meados do século 20. Por essa razão, o geossítio atuaria como um campo magnético que atrairia esses seres de outros planetas. 

Encontro com as estrelas

Parque Natural Municipal Pedra do Segredo. Foto: Vinicius Tavares (Divulgação)

As vigílias noturnas e encontros de astrofotografia também são realizadas em geossítios do município. Os dois principais são as Minas do Camaquã, com vista para o conjunto geomorfológico da Pedra da Cruz, e o Parque Municipal Natural da Pedra do Segredo que fica localizado no geossítio Serra do Segredo. Devido à baixa luminosidade nos pontos, as estrelas podem ser vistas com muito mais clareza do que no centro da cidade. Esse fator favorece o trabalho dos fotógrafos.

– Astrofotografia é você fotografar ou filmar as imagens dos corpos celestes, os astros, estrelas, satélites. Consiste basicamente em você fazer uma calibração na câmera deixando ela em longa exposição, ou seja, nas configurações da câmera você deixa ela registrando (a foto) por 20 ou 30 segundos para ela conseguir captar totalmente a luz do céu e registrar essas imagens – explica o fotógrafo Vinicius Tavares, que cedeu imagens feitas no céu noturno de Caçapava do Sul. 

Visite Caçapava do Sul

Informações sobre os geossítios estão disponíveis nas redes do Geoparque Caçapava.

Instagram _ @geoparquecacapava

Facebook _ geoparquecacapava

YouTube _ Geoparque Caçapava

Site _ geoparquecacapava.com.br

E_mail _ [email protected]

Mais informações na Secretaria de Cultura e Turismo de Caçapava do Sul

Esquina entre as ruas Barão de Caçapava e a Ulhôa Cintra – Centro

Segunda a Sexta, das 9h às 15h (55) 3281_1599

Qual a diferença entre Astronomia e Ufologia?

Astronomia: basicamente, ela é uma ciência que estuda os corpos celestes, como os planetas, asteroides e cometas. Ela pode ser dividida em subáreas e especialidades por razões didáticas e de metodologia. Um exemplo é a cosmologia, ramo focado no estudo do universo.

Ufologia: diferente da astronomia, ela não é considerada uma ciência. É o estudo dos Objetos Voadores Não Identificados e dos assuntos associados a eles. Por não conter um método científico, seus praticantes podem ser considerados investigadores desses fenômenos.

Mistério no céu do sul do país

Nas últimas semanas foram inúmeros os casos de avistamentos de luzes piscando pelo céu, em especial do Rio Grande do Sul. Esses relatos foram feitos, em um primeiro momento, por pilotos de um voo comercial que partiu de São Paulo com destino a Porto Alegre no final de outubro. Já no início deste mês, outros pilotos e comissários de bordo de aviões que faziam essa mesma rota para Porto Alegre relataram o surgimento de luzes misteriosas no céu em direção à Lagoa dos Patos.

O piloto do voo Latam, que decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo, descreveu que a aparição das luzes mudava constantemente, “às vezes é uma, às vezes duas ou três”. Já o piloto do voo Azul, que partiu do Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, reportou que as luzes eram em formato de “espiral”, girando bem forte. Eles também disseram que a luz era semelhante ao farol de um avião, porém, o controle de tráfego aéreo informou que não havia nenhuma outra aeronave nos radares na mesma região.

Foram quatro noites consecutivas com pilotos alegando terem visto luzes no céu do sul do Brasil. E nessa história, nem Santa Maria conseguiu fugir dos – até então – Ovnis. No dia 10 de novembro, filmagens feitas por um estudante no centro da cidade mostram uma luz aparecendo e sumindo no céu. Conforme ele, que prefere não se identificar, a gravação ocorreu por volta das 0h e ele disse acreditar que eram satélites. Muitas foram as especulações feitas acerca das luzes vistas no céu do Estado. Naves extraterrestres, drones, satélites, lasers e aviões da Força Aérea foram algumas das hipóteses levantadas pelas pessoas nas redes sociais, mas a reportagem foi atrás de uma explicação científica para o caso e, acredite, o bilionário Elon Musk pode estar por trás deste “mistério”.

Nada de ETs

O lado bom – ou não? – é que ao que parece, não estamos sendo visitados por seres extraterrestres. Ao contrário, a explicação para esses fenômenos é bem humana e tem um nome: Starlink. Esse, ao menos, é o resultado de uma investigação realizada pela Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), que analisou imagens e correlacionou os pontos no céu com o trajeto feito por satélites.

– Nunca houve uma coincidência de tantas observações em um único período como a gente tem tido agora. Tem algumas características desses satélites observados no Rio Grande do Sul que realmente intrigaram, causando uma certa dúvida no início – explica Marcelo Zurita, astrônomo da Bramon.

A primeira característica incomum na observação a olho nu destes satélites é o horário em que apareceram. Normalmente, estes equipamentos são visíveis a partir da terra ao entardecer e ao amanhecer quando, pela posição em relação ao Sol, são iluminados. Porém, nos casos dos últimos dias, as observações aconteceram no período noturno, por volta da 0h. 

– Nesses horários que estavam sendo observados é completamente incomum, mas o que está acontecendo é que estamos chegando em um período do ano em que a Terra, devido ao seu eixo de inclinação, tem uma maior iluminação no lado sul do planeta. O Sol está mais próximo dessa região do Rio Grande do Sul –  explica, Zurita.

Para chegar a essa conclusão, a Bramon precisou seguir uma série de protocolos, pois, como era uma situação atípica, foram necessários mais processos para chegar à explicação. As imagens divulgadas pelos pilotos e pessoas, que mostram as luzes no céu, só puderam ser analisadas nos seguintes casos: quando os vídeos eram gravados preferencialmente com a câmera parada e que captem estrelas que podem servir de referência para a localização. 

– Com isso a gente consegue comparar o que se vê no vídeo com o mapa celeste, com as posições das estrelas e os satélites e objetos em órbita que passam naquela região. Então, quando a gente conseguiu as primeiras imagens que tinham essa referência, começamos a ver que aqueles flashes de luz coincidiam com a passagem de satélites naquela mesma região do céu e naquele mesmo horário. A gente ainda precisaria entender porque eles estariam gerando esse flash luminoso se estão tão distantes. Os satélites ficam a 2 mil km de distância. A gente só veio a entender o motivo desse reflexo quando vimos que, justamente nessa posição, o fundo do satélite reflete a luz do sol diretamente onde está o Rio Grande do Sul. 

Como identificar um Starlink?

Todos os starlinks orbitam a terra no sentido de oeste para leste. Quando foram visualizadas luzes no céu se descolando nesse sentido, e ela aparecer acendendo e sumindo – como no caso dos relatos recentes – as chances de serem reflexos de satélites starlinks é maior, principalmente entre novembro e fevereiro. 

Rio Grande do Sul, destino frequente dos Ovnis

No Brasil são mais de 700 casos relatados de Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis), e grande parte deles são do Rio Grande do Sul. Isso faz com que o Estado seja um dos destinos favoritos dessas aparições misteriosas. Mesmo que muitas delas possam ser fruto de alguma imaginação mais fértil, ou até, provavelmente, confusões com corpos celestes, lixo espacial e pássaros, alguns casos em especial deixaram os cientistas sem respostas. Veja uma reportagem especial com os casos mais famosos de OVNIs no RS no link abaixo:

Você sabia que um OVNI já cruzou pelo céu de Santa Maria?

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