Santa Maria

Entidades farão apitaço por demora em obras no Calçadão

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Eduardo Ramos, BD, 28/12/2021/Obras seguem na galeria subterrânea, que precisa ter a ligação de água e esgoto refeita com cada imóvel

Na próxima quarta-feira, às 9h, está programado um apitaço de comerciantes em pleno Calçadão Salvador Isaia, justamente para reclamar da demora das obras de reforma do espaço. O protesto foi convocado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Maria (CDL SM), pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas), pelo Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (SHRBS) e pelo Espaço Contábil. As entidades dizem que será uma "manifestação ordeira e pacífica como forma de reivindicar a continuidade imediata e término das obras do Calçadão Salvador Isaia, tendo em vista o descaso apresentado pelo poder público municipal".

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Na nota, os empresários também criticam: "Além de cartão postal de nossa cidade, o Calçadão é símbolo do comércio local e instrumento essencial para o sustento de centenas de famílias. Porém, tornou-se motivo de vergonha para seus comerciantes que recebem reiteradas reclamações de seus clientes por seu estado precário. A manifestação tem também o objetivo de expressar o descontentamento do setor produtivo santa-mariense pela inoperância da Prefeitura Municipal na decoração natalina e na realização de uma programação de Natal capaz de criar um ambiente propício à atração de famílias e de consumidores durante o mês de dezembro, no centro da cidade, deixando de contribuir para a retomada econômica pós-pandemia."

- O protesto é porque a gestão do Jorge priorizou outras obras e não o Calçadão - diz o presidente do Sindilojas, Ademir José da Costa.

Para o protesto, estão previstos, além de um apitaço, que os lojistas coloquem faixas e balões pretos nas fachadas das lojas.

As secretárias de Desenvolvimento Econômico, Ticiana Fontana, e de Cultura, Rose Carneiro, afirmaram que respeitam e consideram a manifestação dos empresários legítima. Sobre a programação de Natal, Rose destacou que não foi possível fazer uma decoração e ações conforme o planejado por três motivos:

- Em função da pandemia, nem tinha como fazer coisas que aglomerassem muita gente. Na praça, tinha a tenda para acompanhar o julgamento da Kiss, então a gente tirou algumas ações da praça, por uma questão de respeito às famílias. E no Calçadão, também não tinha como fazer por causa das obras. Temos de construir alguma coisa para 2022 com um Calçadão e uma praça novos - disse a secretária de Cultura.

Já Ticiana Fontana reconheceu que a reforma não andou no ritmo que ela gostaria, mas que, por ser uma obra pública, é preciso seguir uma série de ritos, como notificar e da prazo para a empresa. Segundo ela, a empresa De Marco tem até o dia 14 para dar uma resposta à prefeitura sobre questionamentos feitos.

- Desde que assumi como gestora da obra em maio, a gente vem agindo de forma transparente e com diálogo, fazendo reuniões semanais com a Urbanes e De Marco. No meio do caminho, foi necessário pedir ajuda da Corsan. Como gestora da obra, pedimos assessoria técnicas. Estive na obra de manhã, está fazendo barulho em frente a uma loja. A obra não parou. Não andou no ritmo que a gente gostaria. É importante salientar: sem desmerecer as gestões passadas, mas é a primeira vez que uma obra de grande porte é feita no Calçadão desde os anos 1980. A obra vai acontecer. Nesta gestão é prioridade, mas não trabalho com prazos, porque tem coisas que fogem do nosso controle - disse.

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A secretária de Desenvolvimento Econômico afirmou que as construtoras pediram que a Corsan fizesse as religações das redes de água, esgoto pluvial e cloacal na galeria subterrânea que foi construída no Calçadão, pois os funcionários da estatal tem experiência nesse tipo de obra. Ticiana disse que a Corsan é parceira do município, aceitou fazer o serviço e já está com equipamentos para trabalhar no local, mas que só aguarda que a galeria esteja em 100% de condições para que os trabalhadores comecem as religações. Segundo ela, já está sendo providenciado esse ajuste na galeria para iniciar essa fase da Corsan. Depois, será preciso outras obras, como a recuperação do piso do Calçadão.

A reforma começou em janeiro de 2020, mas parou por mais de um ano devido à pandemia.

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