primavera e verão

Com atuação do fenômeno La Niña, chuva deve ficar abaixo da média nos próximos meses

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Foto: Renan Mattos (Diário)

A previsão para os próximos meses indica que o Rio Grande do Sul deverá ter a atuação do fenômeno La Niña. De acordo com o Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), a probabilidade de interferência do La Niña durante a Primavera e o Verão é acima de 70%. Com isso, as chuvas devem ficar abaixo da média no Estado. 

O prognóstico climático para este outubro indica redução da chuva e aumento da temperatura diurna. Para novembro, os modelos também apontam para redução de chuva, com predomínio de noites mais frias e dias mais quentes, padrão característico de períodos muito secos. Para dezembro, são esperados padrões de chuva e temperaturas mais próximas da média climatológica. As informações são do relatório de agrometeorologia. 

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As previsões trimestrais do Copaaergs são obtidas por meio do Modelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas (CPMET) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). 

O QUE É O LA NIÑA 
O fenômeno é conhecido como o resfriamento das águas do Pacífico. Ele mantém a umidade deslocada para o Norte e Nordeste do pais, favorecendo a ocorrência de estiagem no Rio Grande do Sul. Isso não significa que não haverá chuva neste período. Ela aparecerá, mas de forma muito irregular, mal distribuída. 

- Agora, em outubro, já demos início ao fenômeno La Niña. Com isso, há condições de chuva abaixo da média em novembro e dezembro. Essas incursões de ar frio tardio, nestas últimas semanas, também se devem à influência do fenômeno - explica o meteorologista Gustavo Verardo, da BaroClima. 

Ainda conforme Verardo, para esta semana, há previsão de chuva para a região de Santa Maria. Depois, a chuva deve retornar apenas após o dia 22. 

A previsão de chuva irregular preocupa, principalmente, devido ao baixo nível dos reservatórios de água. O país já enfrenta problemas hídricos que afetam a geração de energia elétrica, inclusive no Rio Grande do Sul. Com o indicativo de poucos acumulados nos próximos meses, a situação deve piorar. Além disso, há preocupação com rios, açudes, bebedouros para os animais, além das barragens que abastecem as cidades.

Na agricultura, o cuidado deve ser com as culturas de soja e milho. Com um período longo sem chuva, vai haver necessidade de irrigação. Porém, a maioria dos produtores não tem essa condição. Já os meses de janeiro e fevereiro devem ter chuva em maior regularidade. 

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