Aldeias Infantis SOS está com vagas abertas para mãe social em Santa Maria; conheça a profissão

Aldeias Infantis SOS está com vagas abertas para mãe social em Santa Maria; conheça a profissão

Fotos: Nathália Schneider (Diário)

A Aldeias recebe desde bebê até adolescente. Atualmente, são nove aos cuidados da mãe social Denilza Cardoso.

Uma figura de referência para os acolhidos, a mãe social é uma profissão que atua no dia a dia de crianças e adolescentes em situação de risco e  vulnerabilidade social. O trabalho das Aldeias Infantis SOS em Santa Maria, há mais de 40 anos, só funciona nos moldes atuais com o desempenho dessa atividade. Atualmente, são três profissionais e uma assistente no lar, mas são necessárias mais contratações para dar assistência aos 28 acolhidos, com idade entre 0 e 18 anos. A instituição está com o processo seletivo aberto. É possível se candidatar por meio do número (55) 3211-1700, ou [email protected]

A mãe social é contratada com carteira assinada, alimentação no local de trabalho, com plano de saúde Unimed, e precisa ter disponibilidade para dormir na casa lar – acomodações em que moram os acolhidos e a profissional.  Nesse modelo, são 36 horas semanais de folga, conforme escala. 

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Perfil necessário 

Na definição da coordenadora da Aldeias no município, Micheli Oliveira, o acolhimento é em um modelo familiar, logo é necessário muita atenção às crianças e adolescentes que já estão passando por um cenário conturbado e são retirados de suas casas provisoriamente. É necessário que a candidata seja maior que 25 anos. Além disso: 

– A mãe social cuida das crianças que residem aqui, então tem que ter disponibilidade de cuidar e gostar de cuidar de crianças.  Ela funciona como  uma referência para estas crianças no dia a dia nos cuidados básicos. Ela é uma profissão regida por lei – detalha Micheli.


Processo Seletivo 

  • 1)Entrar em contato via (55) 3211-1700 ou [email protected] 
  • 2) Entrevista 
  • 3) Avaliação por competência e psicológica 


Estrutura 

Para receber os acolhidos na sede da instituição, rua Roberto Romano, 355, bairro Dom Antônio Reis, são três casas lares ativas. Em cada uma delas moram uma mãe social para acompanhar as tarefas cotidianas.   

Quem tem a Aldeias Infantis SOS SM como moradia provisória, em geral, vem encaminhado pelo poder judiciário ou Conselho Tutelar como medida de proteção, devido a negligência, situação de maus tratos e de risco.

Logo, a instituição recebe verba da prefeitura para se manter. Também de emendas impositivas da Câmara de Vereadores e financiamento de projetos como a Campanha do Imposto Solidário


Acolhida 

Denilza Cardoso tem 46 anos e, destes, já dedicou 14 na acolhida a vulneráveis na Aldeias Infantis SOS. Em Santa Maria, está há 4 anos. Ela é responsável por uma das casa lar com nove  acolhidos.

– Nosso trabalho é dar toda atenção, como a orientação para a educação dela. É toda uma proteção. Dar amor e carinho.  Elas estavam vulneráveis lá fora, e aqui a gente precisa estar cuidando delas. Se vai para escola, nós vamos às reuniões. Ensinar dentro de casa as atividades escolares e acompanhar a saúde deles. Eu sempre trabalhei com crianças e adolescentes. Desde 2006, estou dentro das Aldeias. O amor, para mim, é primordial. Me doo muito, e me debruço em cima deles com relação ao meu trabalho – narra emocionada Denilza. 


Mais de 40 anos de história 

Aldeias Infantis SOS é uma organização que atua em mais de 130 países com o objetivo de dar assistência a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo. Em Santa Maria, a instituição existe desde 1980. 

Conforme a coordenadora Micheli, o trabalho preza pela autonomia, incentivando a profissionalização, os estudos e atividades no contraturno escolar, ao vivenciar a música e o esporte, por exemplo.  Eles ficam de 6 meses a 1 ano na instituição, mas esse tempo oscila conforme cada caso. O objetivo é ter o menor tempo possível de acolhida, prevendo o retorno aos seus lares. 


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