Foto: Vinicius Becker (Diário)
A greve dos servidores municipais de Santa Maria, iniciada na segunda-feira (24), reúne até o momento 23% de adesão, segundo a presidente do Sindicato dos Municipários (SMSM), Vivian Serpa. Em contato com a reportagem na manhã desta terça-feira (25), a dirigente afirmou que a categoria ainda não definiu uma data para nova assembleia, mas que os servidores devem se reunir para debater sobre a possibilidade de prorrogação da paralisação, caso não haja avanços nas negociações com o Executivo.
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Vivian destacou que o sindicato ainda irá consultar a categoria para escolher o melhor momento para deliberar os próximos passos. A mobilização iniciou em protesto ao pacote da Reforma da Previdência enviado pela prefeitura ao Legislativo no começo de novembro. Os servidores reivindicam que os quatro projetos sejam retirados da Câmara.
Impactos
Por ora, a greve tem impacto sobretudo nos serviços de saúde. Na segunda (24), a Farmácia de Medicamentos Especiais registrou filas que dobravam o quarteirão e precisou adotar distribuição de fichas, operando com 30% da capacidade. A EAP Rubem Noal funcionou em operação tartaruga, com redução de atendimentos como acolhimento e aferição de pressão e glicose. Outras unidades, como a UBS Kennedy e o Pronto-Atendimento do Patronato, mantiveram o funcionamento normal.
A prefeitura afirma que acompanha o movimento e garante a manutenção dos serviços essenciais, conforme a legislação exige. A Secretaria de Saúde reforça que cada unidade organiza seu funcionamento de acordo com a adesão dos servidores e que podem ocorrer variações nos atendimentos durante todo o período da greve.
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