infraestrutura

'Pior rua de Santa Maria' segue com obras até a metade do ano

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Era dezembro de 2019 quando moradores do Bairro Menino Jesus cravaram uma placa em uma cratera da Rua Marechal Manoel Gomes Carneiro. O 'sinal' criava uma alcunha para a via problemática -  a pior rua de Santa Maria. A consagração não foi por processo eleitoral ou análise. Desde o ano passado, porém, um processo busca tirar esse título da Gomes Carneiro.

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A licitação prevê a macro e microdrenagem e asfaltamento de 400 metros, que vai da rua Ari Nunes Tagarra até Coronel Aníbal García Barão. A homologação foi em maio de 2020. O trecho em questão é estritamente residencial e, hoje, tem aparência de canteiro de obras. Há uma pracinha que só pode ser acessada depois de se atravessar uma 'calçada' de terra. Máquinas trabalham em buracos, e novas tubulações são instaladas. Além da terra, o cheiro de esgoto também é notório por quem passa por lá.

Apesar de ser para melhorias, moradores reclamam da poeira e de alagamentos. Uma idosa que mora há 15 anos na Gomes Carneiro e não quis se identificar, reclamou para a reportagem que é comum em dias de chuvas a água acumular na rua e invadir a residência.

Outro morador foi mais prejudicado. Nelson Ferreira de Souza, 73 anos, mora na esquina da "pior rua" com a Rua Senador Cassiano. Durante as obras, uma das máquinas atingiu o muro da sua casa. Uma cerca improvisada foi montada, e agora ele espera o reparo.

- Levantei uma manhã, estava o muro lá embaixo. Entrei em contato com eles (a construtora), e rapidamente fizeram a cerca. Estou aguardando que eles venham acertar, mas isso está me prejudicando - lamenta o idoso.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo Diário)
Placa foi colocada em um buraco anterior à obra

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A Construtora Continental, responsável pelo serviço, vai fazer a reconstrução com autorização do município. Isso será autorizado por um termo aditivo.

A prefeitura explica que a obra é complexa por envolver também serviços de água, esgoto e telefonia feitos por concessionárias. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), por exemplo, é responsável pela troca e ampliação da rede na rua

Outro obstáculo é a irregularidade do terreno. Ainda antes da obra, já foram encontrados depósitos de resíduos de construção civil e de resíduos sólidos urbanos em profundidade de cerca de quatro metros.

Quanto aos transtornos, a prefeitura afirma tomar "todas as medidas paliativas para uma obra dessa complexidade". O município também argumenta que "em breve, os problemas antigos de drenagem e pavimento dessa rua serão resolvidos de maneira definitiva".

SOBRE O OBRA 

  • A previsão para o término dos serviços é 22 de junho
  • O custo é de R$ 2.474.102,19
  • No trecho, é instalada a nova galeria pluvial. O objetivo, conforme a prefeitura, é acabar com alagamentos
  • A prefeitura explica, ainda, que a complexidade da obra se dá por a área envolver também serviços de água, esgoto e telefonia
  • Outro obstáculo é a irregularidade do terreno
  • A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) é responsável pela troca e ampliação da rede na rua

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