data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Especial)
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), inaugurou nesta sexta-feira, o Museu de Arte, Ciência e Tecnologia (MACT), que ficará consolidado junto ao mezanino do Planetário.
O evento de inauguração faz parte da exposição Factors 8.0 propagação digital: do in loco ao online, que integra a Bienalsur/Argentina, e por conta desta temática, é totalmente em formato virtual, através de painéis de projeção que podem ser vistos pelo Instagram ou pelo YouTube.
- Queremos discutir temáticas que sejam interessantes e atraentes ao público, por isso o tema que remete ao formato remoto. Não podendo realizar presencialmente, é uma forma das pessoas sentirem a experiência de como é. Assim, acaba por ser uma estratégia não de visitação, mas de exposição - comenta Nara Cristina Santos, uma das coordenadoras do projeto.
Também compareceram ao evento de inauguração outras duas coordenadoras do MACT, Maria Rosa Chitolina e Juliana Vizzotto, bem como autoridades da UFSM, Paulo Afonso Burmann, o pró-reitor de extensão, Flavi Ferreira Lisboa Filho, e o o chefe do Planetário, Régis Augusto Albanese Diniz.
Conforme Burmann, a exposição, mesmo que online, é uma maneira de reaproximar a comunidade que esteve privada do acesso a cultura durante a pandemia:
- São mecanismos que desenvolvemos durante a pandemia de colocar as ações da universidade, todas as elas, de forma digital, síncrona ou gravada. O que se coloca aqui no museu também tem esse sentido de integrar arte, ciência e tecnologia - diz o reitor.
De acordo com o coordenador do Factors, o professor de Artes Visuais, Fernando Codevilla, a restrição de público contribuiu para que se desenvolvesse a linguagem audiovisual nos trabalhos expostos pelos artistas da América Latina e da França.
O PROJETO
O MACT foi idealizado em 2010, e a partir do ano seguinte, com apoio de professores de cinco Programa de Pós-Graduação (Artes Visuais, Ciências Sociais, Educação em Ciências, Informática e Patrimônio Cultural), de arquitetos e de alunos, tem desenvolvido diversas atividades como o (Bio)Arte e Sustentabilidade (2018); Luz (Arte) e Sustentabilidade (2019); e Água e Sustentabilidade (2020).
*Colaborou Gabriel Marques