VÍDEO E FOTOS: comunidade escolar coloca a mão na massa para revitalizar escola Olavo Bilac

Fotos: Renan Mattos (Diário)
Cerca de 50 pessoas foram até a escola hoje para ajudar. O trabalho começou às 8h. 

Neste sábado, o lápis e o caderno foram substituídos por rolo de pintura, tinta e massa corrida em uma escola de Santa Maria. Em função do atual aspecto físico, o Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac abriu as portas no final de semana para realizar a primeira etapa do Mutirão de Revitalização. Isso só foi possível porque a comunidade escolar arregaçou as mangas e colocou, literalmente, a mão na massa.  

Conforme a vice-diretora das séries iniciais, Vera Lígia Pereira Medeiros, a escola tem 117 anos e está aguardando há bastante tempo por uma reforma que tramita no governo Estadual.

Este foi o pontapé inicial para que tudo começasse a ganhar forma. A vice-diretora comenta também que ainda tem muito trabalho pela frente e como alguns pais não puderam comparecer hoje, eles irão durante a semana ajudar como podem.  

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Na primeira etapa, serão revitalizadas cerca de 15 salas de aula que compreendem as séries iniciais. Mas em maio uma nova data marcará a segunda parte deste longo trabalho de formiguinha. No dia 4 começará a revitalização do prédio central que abriga os estudantes do Ensino Fundamental (anos finais), Ensino Médio, curso normal e EJA (Ensino de Jovens e Adultos). São mais 16 salas. 

Veja um pouco do trabalho da equipe:

Pelos corredores, materiais de limpeza e de pintura. Nas mãos de quem ajudava, rolo, pincel e marcas de sujeira devido ao trabalho. Na roupa, pingos de tinta revelavam quem estava engajado com a causa.

A filha de Tales Roberto Neves Guerrenho, 27 anos, estuda no 4º ano do ensino fundamental. Por trabalhar na área, ele convidou os funcionários da empresa para ajudarem na pintura das salas.

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A escola possui cerca de 1,6 mil alunos, e é principalmente para eles se sentirem melhor no ambiente escolar que a revitalização foi pensada. É por isso que muitos também decidiram ajudar. Giorgia, 9 anos, Bethina, 7, e Guilherme, 9, levantaram cedo no sábado para ir na escola. Não era para ter aula, mas sim, para aprender sobre o que é solidariedade.