VÍDEO: doutora titulada na UFSM é uma das mais jovens do Brasil

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal

Admiradora e defensora da educação pública e de qualidade, Fernanda Monteiro Rigue, 26 anos, defendeu a tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação (PPG) em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) neste ano. Assim, ela divide a titulação de doutora mais jovem do Brasil com outros poucos pesquisadores no país. Aluna de escola pública, em Jaguari, de instituto federal e, depois, da UFSM, foi a primeira da família a ingressar no Ensino Superior. 

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Fernanda ingressou no curso de Química do Instituto Federal Farroupilha, campus de São Vicente do Sul, em 2011. Finalizou a graduação e já foi aprovada no mestrado, em 2015, realizado no PPG em Educação da UFSM. No segundo semestre de 2017, começou a cursar o doutorado. E a titulação veio rápido: mesmo com prazo de quatro anos para defender a tese, teve a banca em março deste ano, dois anos e sete meses após começar. No começo da pós-graduação, estudou como se dá o ensino de química no Brasil. Em seguida, buscou compreender como se dá a formação inicial dos professores da disciplina.

- Acabei desenvolvendo uma pesquisa histórica, que me trouxe um apreço muito grande por algumas leituras. Foi nesse movimento de pesquisa que pude ver a alegria de conhecer com vontade, mesmo no campo da pós-graduação, de desenvolver leituras, de participar de grupos de estudos e pesquisa e também de atuar como representante discente - conta a nova doutora.

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ESCOLHA
Para Fernanda, ingressar em um curso de graduação foi uma vitória por si só. Abrindo caminho para as próximas gerações da família, acredita que é importante salientar o lugar e a relevância da mulher na pesquisa e nas universidades. 

- A minha escolha pela pesquisa e pela pós-graduação veio ao encontro de pensar a potência do pensamento educacional na transformação, no processo de formação social que está vinculado a quem nós éramos no passado e quem seremos no futuro - explica.