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UFSM lança Observatório de Dados da Covid-19 com informações da epidemia na cidade

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Foto: Renan Mattos (Diário)/

Desde a última sexta-feira, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) disponibiliza um painel de informações sobre o novo coronavírus. O Observatório de Dados da Covid-19 é uma plataforma que reúne estatísticas do Brasil, Rio Grande do Sul, mundo e da cidade, permitindo traçar um panorama diário de acompanhamento e evolução dos casos da doença. O conteúdo é aberto e está disponível online neste link. 

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- Um dos objetivos era trabalhar com metodologia de cálculo para estimativas epidemiológicas. Nós criamos um grupo com vários pesquisadores para trabalhar com esses dados, que estão sendo disponibilizados em tempo real. Isso tem um resultado prático enorme, porque dá subsídios aos gestores públicos para entender a evolução da epidemia na cidade, comparando com o Estado, o país e o mundo, por exemplo - avalia Thiago Machado Ardenghi, pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa. 

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A iniciativa surgiu através de uma proposição do Ministério Público Federal (MPF) de Campinas, que fez um chamamento para a comunidade científica brasileira a colaborarem com o conhecimento acadêmico para a qualificação de políticas públicas. A primeira reunião do grupo de cerca de 20 professores e servidores da instituição ocorreu no final de março. 

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- A gente começou a se organizar para responder, em um primeiro momento, a essa demanda do MPF, que dizia respeito a enviar e organizar, no âmbito da universidade, informações sobre projeções, dados, capacidade instalada e fazer o monitoramento da epidemia na nossa região. A gente atualiza essa plataforma diariamente, com informações das fontes oficiais - explica o professor do Centro de Ciências da Saúde (CCS) Jessye Melgarejo do Amaral Giordani, doutor em Epidemiologia e coordenador do grupo de trabalho do observatório. 

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O observatório concentra dados de casos confirmados, suspeitos e óbitos. A partir das informações disponibilizadas, é possível traçar um perfil mais detalhado dos casos, com estatísticas e gráficos sobre faixa etária, sexo, além de disponibilizar um mapa geográfico de Santa Maria com a distribuição dos casos suspeitos e confirmados por bairros. 

- É o apoio à gestão para auxiliar no planejamento em saúde do seu município. Nesse primeiro momento é direcionado para Santa Maria, mas já estamos aguardando dados da região; É um apoio institucional com mapas, análises, dados, coleta de notificações e acompanhamento dos casos para que os gestores consigam lidar com a pandemia - destaca Giordani. 

Ao todo, sete departamentos de quatro centros de ensino, além do Centro de Processamento de Dados (CPD) estão envolvidos na manutenção do painel de monitoramento. Um grupo de analistas fazem as análises estatísticas, com projeção de cenários, outro grupo se dedica à atualização da página, outro a projetos de pesquisa e editais de fomento, e um grupo faz o contato direto com as coordenadorias de saúde da região. 

- Hoje, para fazer qualquer ação em termos de saúde, precisamos ter dados fieis e completos da epidemia, com metodologias claras, para que o gestor consiga minimamente planejar ações. E isso dá uma resposta à comunidade - pontua o pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa. 

O monitoramento deve ser ampliado para municípios da Macrorregião Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. A base de dados do Coronavirus Resource Center, da Universidade Johns Hopkins (EUA), do Ministério da Saúde, os dados disponibilizados na plataforma da Secretaria Estadual de Saúde e também as informações da Vigilância Epidemiológica de Santa Maria, além da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), servem como fontes principais para a atualização. 

- Temos muita gente envolvida. O observatório só reafirma a importância que a UFSM tem nas nossas vidas, sobretudo nesse momento de pandemia que estamos vivendo. Se temos um corpo docente, pesquisadores e funcionários qualificados e com capacidade e habilidade técnica, podemos direcionar para a produção dessas informações - finaliza o coordenador do observatório, professor Giordani.

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