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Sindicato dos Professores e prefeitura se reúnem para debater reajuste do piso salarial

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Sinprosm (Reprodução)

Representantes do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) e da prefeitura estiveram reunidos, na última quinta-feira, para discutir o reajuste do piso salarial dos professores. O motivo do encontro foi o pedido de aumento de 69,41% do piso salarial por parte da categoria, que, desde dezembro do ano passado, procurava a prefeitura para pedir o reajuste. 

O encontro contou com a presença do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), da secretária de Educação, Lúcia Madruga, do secretário de Administração e Gestão de Pessoas, Marco Mascarenhas, do procurador-geral do município, Guilherme Cortez, e do assessor da Procuradoria Geral do Município, Thiago Palmeiro. Também esteve presente a vereadora Luci Duartes, representando a Câmara de Vereadores. Pelo Sinprosm, além de Torres, estiveram presentes a coordenadora de Organização e Patrimônio, Juliana Corrêa Moreira, a coordenadora de Finanças, Marta Hammel e a coordenadora de professores aposentados, Vera Do Monte.

Em entrevista à CDN, o coordenador de comunicação do Sinprosm, Rafael Torres, comentou que a reunião teve caráter informal e que a prefeitura não fez nenhuma proposta oficial, embora tenha prometido comprometimento pela causa. Uma posição oficial deve ser anunciada até 20 de fevereiro:

- Eles foram prudentes e aguardam para tomar posição. O prefeito deu dicas do que pode acontecer.

Conforme Torres, a prefeitura tem uma leitura equivocada sobre o que é o piso e há divergências no índice de reajuste. Para o sindicalista, o reajuste deve começar a partir da Classe A/Nível 1 (primeiro estágio da carreira para profissionais da educação básica em Santa Maria) e não do nível 2, como entende a prefeitura. Os professores do nível 1 recebem R$ 1.143, enquanto os de nível dois recebem R$ 1.588.
- Pode ter uma armadilha na proposta em que parte da categoria não receba nenhum reajuste. Equiparariam o nível 2 a 1.922, que é o piso nacional para 20 horas. O aumento ficaria em torno de 21%. A pergunta é se será linear para todos os profissionais. Do contrário, é um aumento distinto e discriminado - explica.

Para que o nível 1 se equipare ao piso nacional é necessário um ajuste de 69,41%.

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Torres espera que o ajuste seja bom o suficiente para se ter uma carreira atraente, com os melhores currículos e com a valorização que esses profissionais merecem.

Na quinta-feira, também em entrevista à CDN, o procurador-geral do município, Guilherme Cortez, disse que a prefeitura trabalha para manter o salário dos professores dentro da legalidade e de forma que o município possa arcar. Na ocasião, o procurador comentou que o ajuste de 33,24% havia sido apenas anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), por isso, nenhuma providência havia sido tomada. Na manhã de sexta-feira, o presidente, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro, oficializaram o reajuste.

Quanto à procura do Sinprosm para negociar os valores desde o ano passado, Cortez disse que em dezembro não havia manifestação do governo sobre reajuste.

ASSEMBLEIAS
O sindicato já planeja uma assembleia para o dia 22 de fevereiro para analisar a proposta a ser dada pela prefeitura. Na quinta-feira, o Sinprosm realizou outra assembleia online para reivindicar ao governo local o ajuste salarial ao piso local. 

*Gabriel Marques

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