indefinição

Obra de reconstrução do perigoso muro no Instituto Olavo Bilac emperra na burocracia


Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O cartaz está lá: desde o mês de abril, anunciando que o local é perigoso, e que há risco de o muro cair. Ontem pela manhã, quem transitava pela Rua Conde de Porto Alegre, ao lado do Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac, observou pedaços de tijolos caídos na calçada. O muro, de 26 metros de comprimento e 2 metros e 10 centímetros de altura, está inclinado para o lado da calçada.

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Em abril deste ano, a direção da escola colocou um aviso no local com a mensagem: "Perigo, muro caindo... Evite se aproximar". Desde então, a situação não mudou. A diretora da instituição, Meri Musa Nogueira, aguarda pelo início da obra de recuperação da estrutura.  

Há uma semana, no dia 9 de agosto, foi assinado o contrato entre o governo do Estado e a empresa Thiago Martins Correa. Porém, até ontem, segundo Meri, ninguém havia se apresentado na escola para dar início ao serviço.


Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

À equipe do Diário, o representante da empresa, Thiago Correa, explica que ainda aguarda pela assinatura da ordem de serviço, que deverá ocorrer nos próximos dias, conforme definições do governo do Estado. Somente a partir da assinatura desse documento, é que a empresa poderá dar início à obra.

Após a oficialização da ordem de serviço, a empresa tem prazo de cinco dias úteis para começar o serviço, conforme o contrato. E, a partir daí, a empresa tem 60 dias para concluir os trabalhos. A obra está orçada em R$ 44.775,59.

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O titular da 8ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), Maurício Oberto, informou que, por conta do período eleitoral, não está autorizado a conceder entrevistas. Em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação (SOP), a reportagem do Diário questionou os prazos do serviço na escola Olavo Bilac e se há previsão de interdição da área próximo ao muro. Porém, até o fechamento desta edição, não houve retorno aos encaminhamentos feitos por telefone e por e-mail.

Em março deste ano, a escola recebeu a aprovação de cerca de R$ 82,6 mil para reformas emergenciais, e a substituição parcial do muro estava prevista no projeto. Porém, em uma fiscalização, a 8ª Crop constatou que, pela inclinação que o muro apresenta, a fundação da edificação também está comprometida. Por isso, um novo edital precisou ser aberto.

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