processo seletivo

O que a volta do vestibular da UFSM pode impactar nos cursinhos locais

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Especial)

Recentemente, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Luciano Schuch, disse que o vestibular e o Programa de Ingresso ao Ensino Superior (Peies) podem ser aprovados pelo conselhos superiores da instituição até o final de 2022. Eles dividiriam espaço com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Diante desta situação, a cidade e a região central do Estado voltariam a ter um novo atrativo, que seria favorável a vários segmentos, como a educação. 

- Recebemos, agora, a notícia com muita alegria. Até porque tudo o que envolve a UFSM representa não só em termos econômicos, mas a valorização regional, com oportunidades para a região e o interior do Rio Grande do Sul - comemora Leonardo Belles, sócio-fundador da Rede Totem, em entrevista à CDN.

Conforme Belles, processos seletivos seriados como o Peies estimulam os alunos a cumprir o Ensino Médio com dedicação desde o primeiro momento, uma vez que, ao final de cada ano, uma prova é realizada.

- O Peies sempre teve o objetivo de aproximar a universidade das escolas e acompanhar os alunos. Dá importância ao Ensino Médio e ao aluno, e o estudante tem maior interesse em fazer o primeiro ano com mais cuidado e atenção. Isso acabou se perdendo.

Ainda segundo ele, o Enem tem função de avaliar a educação e padronizar o currículo do Ensino Médio.

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Em termos econômicos, para o diretor do Riachuelo Enem e Vestibulares, Marcos Morgental Falkembach, a perda foi de 35% do público em 2015, ano em que a UFSM passou a usar somente a nota do Enem como forma de ingresso na instituição. Neste formato, alunos de todo o Brasil podem se candidatar às vagas da instituição.

- A universidade tem muito prestígio, e alunos vêm de Estado distantes do Rio Grande do Sul, o que traz dificuldades a alunos da cidade e da região - considera Falkembach.

Ele considera uma vantagem ter um vestibular daqui:

- Outras universidades usam de processos seletivos como o vestibular com questões regionalizadas para favorecer alunos daquela região. Essas pessoas conhecem as particularidades do processos.

Falkembach é cauteloso sobre a volta, em relação às mudanças internas que precisam ocorrer. Da última vez, em 2015, a equipe demorou a se adaptar, segundo ele.

COMO SERÁ
Conforme o reitor, em 2023, seriam 30% das vagas por meio do vestibular e peies e 70% via nota do Enem. Em 2024, a divisão seria meio a meio e, em 2025, 70% das vagas seriam via vestibular e Peies e o restante pelo Enem.

*Colaborou Gabriel Marques

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